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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Quando...

 

Quando for pouca minha juventude, depois dos passados impiedosos anos, quero que me tenhas no teu coração; não guardado, com carinho e afeto, mas me amando como da primeira vez;


Quando meu corpo me negar e me surpreender, intempestivamente, porque não saberia ver-me diferente de outrora, não me socorra; deixa que a minha energia interior me eleve e me transporte como sempre fez...


...E nas vezes em que meus olhos te chamarem a atenção, como daquelas vezes que nos amávamos de forma ininterrupta e sem horas para o fim, ama-me, para eu acreditar que o amor tem força e dura de forma interminável...


Se alguma vez, qualquer que seja o motivo, uma lágrima rolar no meu rosto, finge que não vês e disfarça me falando de quão somos felizes como o fomos nas tardes alegres de domingo...


E quando me notares a olhar para as folhas secas levadas pelo vento, mostra-me as flores da florista que sorri, os frutos da cesta que está na mão do jovem que passa, e a certeza da primavera que breve virá...


Quando meus olhos cansados estiverem se fechando, olha-me, com os teus cheios de amor e de ternura e, sem nada dizer, mas tudo dizendo: faz-me sentir o homem mais amado de todos os tempos!


(jose valdir pereira)




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