Para lembrar de como foi... "Para lembrar de como foi o primeiro jeito, gesto de amor... Tudo o que é virgem precisa ser visto de tal sorte que o zelo de o tê-lo é norma...há que ser gentil, como se uma bela e preciosa pétala, de uma rara flor, a última, em suas mãos chegasse...Assim: pura, bela e cheia de candura, dessa que ostenta um buquê de jasmim... Tudo que é novo precisa de tempo, paciência, admiração, contemplação, adoração...leveza, sutileza no toque, nas carícias, no olhar da tímida nudez, no aconchego das almas que prova do manjá dos deuses e deusas...aproximam-se na querência ardente do desejo contido, que ao fogo se darão... ...para ser desfrutado possuído...por anos afora... ...até que se crie o respeito, o melhor jeito...para tornar-se seu, pleno e aberto, livre e amado... e o desejo para despertar sempre que lembrar de como foi o primeiro jeito, gesto de amor... ...E amar, amar, amar!" (jose valdir pereira)