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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Porque o amor é assim...

 

Corre, segura teus sonhos de amar e vive por várias vezes nos braços do teu amor...
Conta, então, quantas vezes vais ser amada...
...e quantas vezes vais amar...
...e quantas vezes vais dizer: meu amor...
E quantas vezes vais ouvir: minha doce amada...
 
Corre para os braços abertos do teu amado... sorri...
Espalha teu contentamento...
...deixa que as flores perfumem teu corpo, tuas mãos acariciem teus anos de amor e de amante...
Não deixa que o sol te engane fazendo o dia clarear e te anunciando o fim do amor com o amanhecer...
Não acaba com a noite, nem com o dia... o amor não tem tempo para acabar, porque quem o faz é o coração...
então ouve teu coração...
 
O que ele diz?
Não consegues conversar com o teu coração, ainda?
Não aprendeste sua linguagem?
Deita, fecha os olhos e, no silêncio dual de vocês, ouça teu coração e ele te dirá o caminho, o tempo do amor... a face do amado...
 
É o que tu vês que tu sentes; mas é, também, o que tu sentes, que vês?
É o que tu queres? O que disse teu coração? Dúvidas?
Não, quem faz a dúvida é a razão, a consciência tem disso...
Serve para digladiar com o coração, quando este já se decidiu... e está cheio de felicidade, de alegria...aí vem a razão e corta...pela raiz...
Não podes seguir os dois... O caminho é uma opção...
Vês os dois caminhos? Tens dúvidas qual seguir, se o da razão ou o do coração?
Segue o caminho do coração, porque o amor não mora numa fortaleza, a exemplo da razão, senhora altiva, fria e calculista, que tem fortes e bem aparelhados exércitos, raios e todos os titãs prontos para defendê-la, protegê-la, sob quaisquer circunstâncias.
 
O amor, ao contrário, romântico e sem perceber as sutilezas da vida, mora numa casinha de palha, protegida por duendes, fadas, anjos e rodeada de flores, protegida pela ternura, pela meiguice, pela gentileza, pela bondade e por belas canções; e tudo para acolher o sensível coração; mas está sempre à mercê de tempestades, temporais, incêndios e trovoadas.
 
Por que?
 
Porque o amor é assim!
 
- jose valdir pereira -
 



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