Escolhi a mais bela flor que imaginei um
dia ofertar para um grande amor.
Fiquei horas e horas no espelho, ensaiando
o melhor jeito de dizer do meu amor,
da minha admiração e de como te quero
muito.
Fiz um, dois, alguns. Alguns não, muitos
penteados e, ah, tu nem imaginas,
quantos sorrisos me dei pensando serem para
ti.
Uma camisa, duas, três... Até que, enfim,
aquela que tu havias dito gostares... Lembrei-me!
E as palavras? Com que palavras declarar
meu amor por ti. Se: "como eu te amo, meu amor!" Ou: "como tu
estás linda, meu amor!
Sinto-me o homem privilegiado por estar ao
teu lado, desfrutando da tua amorosa companhia..."
E em que lugar...Sim, onde e em que tempo?
Pela manhã, à noite ou ao entardecer? No jardim, na companhia das flores,
sempre afeitas ao cupido, ou à beira de um lago, cujas águas tocadas pelo
vento, fazem suaves ondulações, encantadas com tua presença?
Sim, meu amor! Em que lugar e tempo eu poderia te declarar o meu grande amor?
Que pena! Desde aquela vez, não soube
notícias tuas...
E eu me refiz tanto para te dizer do meu
amor...
Mas a vida tem disso: uns, são para todos,
para muitos;
outros, são para uns; uns poucos.
(jose valdir pereira)
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