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sábado, 6 de novembro de 2021

Uma declaração de amor...


 

Rompe, quebra, desbrava, conhece, penetra, enfim...

adentra minha intima intimidade, que, aos gritos, apegos e afagos, vai meu coração festejar tua invasão desprevenida, mas tão pensada, amada e desejada e querida, nesta hora bendita; 

segura minha mão e não deixa o silêncio tomar conta dessa hora, e sussurra algo que se pareça com aquela canção que disseste ser tão nossa, para quando chegasse a hora do amor ser realizado, feito e consumado e vivido, nessa hora;

e que vá se consumindo aos pouco, lentamento, o prazer que houver, que sentirmos...e demorado, a ponto de não sabermos se já é noite ou se já é dia, se é assim mesmo ou se demora, o grito da hora, da celebração, da aurora, da plenitude do canto do amor que nos devora, nessa bendita hora; 

Come a carne que te sacia, explode tuas emoções na minha acolhida, prova e comete teu maior pecado, sedutor da minha virgem alma, mas que não te deixes cair emudecido pelo prazer da carne comida, porque não me tens para adormecer, nem eu fenecer, mas para viver a vida;

Toma-me, então, em teus braços, rompe meus segredos, liberta-me dos meus medos, tira toda essa pureza que me tolhe de ser toda tua, e me liberta para o mundo da carne, da tua sedução;

Não desperdices nem um pouco, nem do tempo, nem do prazer, nem dos beijos, nem da carne, nem da alma, de tudo o que tiveres neste instante, e que esta a te implorar ser domada, comida, possuída, amada...tua; 

Vem e me faz tua debutante, desfaz as barreiras, e faz dessa primeira, a mais inesquecível, a mais irresistível, para que todo amor seja sempre assim, desse jeito, grande e sem limites, possuidor e possuído, e que conheça apenas o começo e jamais o fim.

(jose valdir pereira)

 



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