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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Quero poesia

 
Quero poesia.
Amor em forma de poesia.
Um beijo poético e um sorriso desmanchado em versos,
um abraço com a ternura das linhas que afagam todos os dias,
com carinho e maestria, os afagos amorosos do poeta.
Quero flores,
dessas que levam o poeta e por ele são levadas,
e um olhar bem apaixonado e solícito,
para ser guardado no fundo do coração e nunca mais esquecido,
porque na alma é levado e no alforje guardado e querido.
Um entregar-se, alegre e contente,
um aconchego eivado de prazer e de alegria,
um convite, desses irrecusáveis,
para se fazer o melhor que por amor se faz,
quer seja de noite, quer seja de dia,
sem intervalo, sem pressa, de molhar a colchita.
Um amor sereno e calmo, com muita paz, silêncio e sossego,
que já tenha aprendido a ser feliz com o pouco que lhe cabe,
e não me deixe, jamais, sem vontades e cheio de saudade.
Quero a tua poesia.
A poesia dos teus beijos, dos teus lábios,
do teu sorriso, da tua acolhida amada,
a poesia do teu abraço,
a poesia sagrada do teu amor.
Quero a tua poesia,
que ela me peça aquele beijo que nunca esqueci,
que me faça lembrar das flores que te dei,
da canção que dancei nos braços teus,
do sorriso que alegrava meu coração,
do jeito sensual que me olhavas,
em cada amanhecer, em cada momento de amor,
em cada instante que fui teu....


- jose valdir pereira -




AGORA


 Agora, que me levaram os restos da minha subsistência,
dou-me às flores... e me embriago com a fragrância das
Margaridas...
Agora, que levaram meus motivos de viver,
sustento-me nesse lampejo de morrer aos poucos,
ou talvez amanhã ou depois de amanhã...
se houver mais uma chance...
Agora, que eram tantas, as esperanças semeadas,
tantos, os sonhos guardados, a chuva chega, enfim,
e enche meu rosto de lágrimas amargas,
sem a doçura dos sonhos, com gosto e cheiro de fel...
mas a promessa era o céu...


- jose valdir pereira -


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