...- Ora, e tu, tão pequenininho, de onde vens e por que vens, canta e desassombra meu coração tão desse jeito, fazendo-me esquecer as desditas da vida e dando-me sonhos jamais imaginados?
- Não importa amiguinho; sou o mensageiro do amor e minha missão é chegar no momento certo, onde, por pouco, alguém pode pensar que este sentimento tão nobre a divino acabou. Ame as flores, a natureza e a si mesmo, por uns tempos; descubra como é bom amar, amando primeiro a si próprio - depois, descoberto e suscetível às belezas da vida, terá milhões de motivos para amar e ser amado!
- Mas, como entender e dar-me, destemidamente ao amor, se pouco aprendi e se nem sei do quanto já me amei?
- Eis, dileto amiguinho, a razão dos lampejos febris da alma e das amarguras que se refugiam em nosso âmago, tão desprotegido e açoitado por desconhecermos esse universo, tão majestoso, entrementes cabível em nosso coração, que é o amor; a essência da vida é amar; e de tudo, o que melhor sabemos fazer é amar - somos obra e graça do amor; e nosso coração é magnífico e imensurável, capaz de caber todo amor dessa imensidão que ultrapassa infinitamente os limites do céu
(josé valdir pereira)
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