Discurso do Presidente da Academia de Letras de Rondônia, José Valdir Pereira, no Encerramento do mandato de Presidente, biênio 2008/2009, em 1º de dezembro de 2009.
“...E desejei ver pelo entendimento o que creio.” (Santo Agostinho)
Senhoras e Senhores Acadêmicos:
Em 1986, já são decorridos 23 anos, tive a honra e o privilégio de ser um dos 15 (quinze) fundadores desta Academia, na companhia das mais célebres e inesquecíveis personalidades da vida política, cultural e literária de Rondônia. Naquela iluminada noite, mais um importante acontecimento se juntava a outros, dando, aos céus de Rondônia, mais luz e brilho, porque, além da elevação do Território Federal de Rondônia à condição de Estado da federação, a criação da Universidade Federal de Rondônia, da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça do Estado, criamos uma instituição capaz de congregar intelectuais das áreas literárias e artísticas culturais, compreendendo poetas, escritores, historiadores, prosadores, ensaístas, educadores, artistas plásticos e compositores para, assim, assegurar a difusão da cultura no Estado, em todos os níveis, incentivando a criatividade literária, visando o aprimoramento cultural de nossa gente, para promover eventos de natureza sociocultural, concursos literários em estreita colaboração com as autoridades do setor cultural do Estado de Rondônia, dos seus municípios e do Governo Federal. Que honra desfrutarmos daquele momento, na companhia do escritor Vitor Hugo, do médico Ary Pinheiro Tupinambá, do historiador Esron Penha de Menezes, do jornalista Emanuel Pontes Pinto, do ex-governador Paulo Nunes Leal, do poeta e escritor Amizael Gomes da Silva, entre tantas outras figuras ilustres, representantes da intelectualidade da nossa querida Rondônia.
Naquela ocasião, tive, ao lado do Desembargador Hélio Fonseca e do procurador Edson Jorge Badra, o privilégio de, como Secretário Geral da Academia, desenvolver as primeiras atividades administrativas da instituição, fazendo o seu registro no Cartório de Pessoas Jurídicas da Comarca de Porto Velho, registro do Estatuto, abertura de conta corrente, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, na Receita Federal, tudo enfim, para tornar a Academia uma organização devidamente constituída e, portanto, legal.
Já residindo em Fortaleza, sem, entretanto, deixar de vir aqui, anualmente, e ficar de 3 a 4 meses em Porto Velho, porque aqui vivem meu filho, nora, netas e outros parentes pioneiros, já que sou filho de gente pioneira desta terra, e, por ter chegado aqui em Rondônia em 1958, com 6 anos de idade, considero-me rondoniense, sempre frequentei as reuniões da Academia, porque entendo que sou um dos responsável pela sua criação e, tal pai que cuida do filho, entendia, que mesmo à distância, devia responder pelo seu crescimento e desenvolvimento.
"A gente sempre dá o que tem de melhor"
Em 2007, ao constatar que a Academia estava atravessando dificuldades, sem sede, situação administrativa, contábil, jurídica e funcional irregular, e precisando de ajuda para recuperar sua posição dentro do Estado como a mais importante instituição literária de Rondônia, resolvi (e naquela ocasião pensei no esforço que meus companheiros e eu envidamos para criar e manter a Academia, os vivos, os falecidos e os que estavam residindo em outros Estados da Federação) convidar alguns Acadêmicos para redefinirmos os rumos da instituição. Depois de algumas reuniões realizadas, a Assembléia Geral decidiu reformular o Estatuto da Academia, bem como convocar eleição para preencher os cargos da nova Diretoria, biênio 2008/2009, já que muitos anos se passara sem que ocorresse eleição, estando a Academia sem uma Diretoria respaldada legalmente.
Em 04 de janeiro de 2008, numa Sessão Solene, fui eleito por aclamação Presidente da Academia. Já sabia que a missão não seria fácil, porquanto estava tudo por fazer: o CNPJ da Academia, por exemplo, já passados 21 anos, ainda estava sob a responsabilidade do primeiro Presidente, Desembargador Hélio Fonseca. Também ainda era o Desembargador Hélio Fonseca o responsável pela instituição perante o Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas de Porto Velho. A instituição estava inativa junta à Receita Federal, ou seja, funciona de forma irregular. Tive que providenciar o pagamento de todos os anos atrasados. Providenciei a contratação dos serviços de um contador para fazer a regularização da vida contábil da Academia. A Academia estava também sem sede própria, porque, sua sede, que funcionava em um prédio informalmente cedido pelo governo do Estado, foi, anos depois, solicitado pelo governo de Rondônia para recuperação e jamais foi devolvido.
"Há homens que se agarram a sua opinião, não por ser verdadeira, mas simplesmente por ser sua. "(Santo Agostinho)
Encontrei alguns Acadêmicos esmorecidos e sem ânimo. Como Presidente, comecei a promover reuniões. Através de frequentes reuniões, sabia que conseguiria motivar os acadêmicos para participarem da regularização da Entidade. Providenciei então, como apoio do Secretário Geral, Acadêmico Pedro Albino, a documentação para regularizar a instituição junto à Receita Federal, pagando a dívida existente e mudando o nome do responsável pela instituição, quando, a partir de então, passei a ser o responsável pela Academia, e saía o desembargador Hélio Fonseca, que, apesar de ter sido sucedido por 04 (quatro) presidentes, ainda permanecia respondendo pela instituição junto à Receita Federal. Providenciei o registro do novo Estatuto e da nova Diretoria no Cartório de Pessoa Jurídica da Comarca de Porto Velho, porque, a exemplo do que acontecia com a Receita Federal, para o Cartório, desde 1986, o Presidente da Academia continuava sendo o Desembargador Hélio Fonseca. Ou seja, juridicamente, nenhum ato dos presidentes sucessores, de 1988 até 2007, tinha legitimidade, e a instituição funcionava irregularmente.
Depois de regularizar juridicamente e ativar o CNPJ da Academia, passei a desenvolver ações no sentido de reorganizá-la administrativamente.
Assim, providenciei a abertura de uma conta corrente no banco do Brasil, celebrei contrato com o banco para emissão de boletos para cobrança das anuidades dos sócios Acadêmicos, estando hoje a Academia com sua movimentação financeira normal e regularizada.
Como a instituição estava sem sede, um grande problema havia: onde realizar as Sessões Ordinárias? Resolvi pedir à Presidente do Conselho Estadual de Educação que celebrassem, o Conselho e a Academia, um convênio para utilizar o auditório da instituição uma vez por mês, na última sexta-feira de cada mês. Assim, celebrado o convênio, até meados de 2009, as sessões foram realizadas naquela Egrégia casa educacional. Atualmente, estamos realizando nossas reuniões ordinárias na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, enquanto aguardamos a devolução do prédio sede da Academia pelo governo do Estado.
Inconformado com a falta da devolução do prédio pedido pelo governo do Estado para recuperá-lo sem, no entanto devolvê-lo após sua recuperação, encaminhei em 2008, correspondência ao Sr. Governador do Estado solicitando a devolução do referido imóvel, tendo o secretário de Governo, Sr. Odacir Soares, em 2009, numa segundo audiência, nos orientado para reiterar referido Ofício ao Governador, solicitando que o imóvel fosse devolvido em março de 2010, quando acontecerá a inauguração do Centro Administrativo do Estado.
Na mesma ocasião, fiz proposta ao Governador, através de ofício, para que fosse celebrado Convênio com o governo para execução de ações na área da literatura. A proposta foi aprovada e a documentação já se encontra com a Diretoria da Academia para atender às exigências pertinentes à sistemática do governo.
"Procure sempre fazer o bem a todos que cruzarem teus caminhos. Faça sempre o melhor em favor de seu próximo, sem esperar nenhuma recompensa, nenhum reconhecimento."
Em 2008, em audiência com o Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho, na companhia da Acadêmica Yêdda Pinheiro Borzacov e Acadêmico Pedro Albino, pedimos apoio para celebração de Convênio e apoio para emissão de Lei Municipal para reconhecer a Academia como instituição de Utilidade Pública. Esta audiência teve cobertura da imprensa local e consta nos registros da Academia.
Algumas vezes estivemos no gabinete do Prefeito de Porto Velho visando uma audiência, sem sucesso, até que em 2009, na “Sessão Magna de Saudade”, realizada dia 20 de outubro, na qual tivemos a honra de contar com a presença do Excelentíssimo Prefeito, professor Roberto Sobrinho, que me prometeu participar após convite que formulei por telefone. Na ocasião da solenidade, conversamos sobre a possibilidade de um convênio entre a Prefeitura e a Academia para execução de ações conjuntas na área da literatura, com o que concordou, informando-me que mobilizaria sua equipe para concretizar esta parceria.
Já está em vigor o Convênio 02/2009/UNIR, celebrado entre a Universidade Federal de Rondônia e esta Academia, graças ao esforço que empreendemos para conseguir a colaboração do magnífico Reitor José Januário de Oliveira Amaral, no sentido de que as duas instituições firmassem parceria. O Convênio celebrado, com vigência de 04 (quatro) anos, portanto, até junho de 2013, tem por objeto a cooperação Técnico-Científica e Acadêmica para a realização de atividades de natureza cultural, que estejam preferencialmente relacionadas como desenvolvimento da literatura no Estado de Rondônia.
Três Academias ajudei a criar dentro da política de interiorização da literatura que defini como uma das diretrizes da minha gestão: as Academias de Ariquemes, de Cacoal e, em 2009, criamos a Academia Guajaramirense de Letras.
Em 11 de outubro de 2008, no mesmo dia da criação do município, desloquei-me até Cacoal e fundei a Academia de Letras de Cacoal-ACLEC, com o apoio administrativo do Secretário Geral da Academia, Pedro Albino de Aguiar, da Poeta Sandra de Almeida e da atual Presidente, Maria Lindomar dos Santos. Graças ao esforço da presidente e de seus membros fundadores, a Academia de Letras de Cacoal já é uma instituição atuante, responsável por um dos mais importantes eventos culturais da região que é o ‘Bebendo Cultura”, realizado uma vez por mês.
Já agora, recentemente, criamos a Academia Guajaramirense de Letras. De forma alguma admitíamos que uma região tão bela, rica, abençoada e bonita por natureza, tão isolada e abandonado por muitos, ficasse, também, esquecida pela Academia de Letras de Rondônia. Por isso, convidamos o empresário, escritor e um dos filhos ilustres de Guajará Mirim para que nos ajudasse na criação da Academia. Paulo Cordeiro Saldanha, filho do nosso saudoso Acadêmico Paulo Saldanha Sobrinho, de pronto aceitou o desafio e recebeu deste Presidente a missão de mobilizar a sociedade intelectual da região para concretizar este sonho. Depois de alguns meses de trabalho, trocas de idéias, conversas, análise e elaboração de documentos, enfim, marcamos a criação e instalação da Academia Guajaramirense de Letras, para o dia 12 de setembro de 2009. Este dia tornou-se uma data histórica para o município e inesquecível para todos nós, que testemunhamos surgir ali a mais importante instituição literária da região do Vale do Guaporé. O escritor Paulo Cordeiro Saldanha, pelo esforço, pela dedicação, pela confiança e pela responsabilidade demonstrada na execução de todas as fases que antecederam à criação da Academia, foi eleito por seus pares o primeiro Presidente e já temos conhecimento do excelente trabalho que vem desencadeando em prol da consolidação e sucesso da Academia Guajaramirense de Letras.
“Sirva e esqueça os ingratos, que acabarão mais cedo ou mais tarde defrontando-se com a própria consciência."
Outras atividades foram desenvolvidas nestes dois anos. Após solicitar à Secretaria Geral da Academia formação de processo para admissão de novos Acadêmicos, nomeei comissões para análise e emissão de parecer sobre a admissão dos Acadêmicos indicados nos termos do Estatuto, tendo sido aprovada a admissão dos seguintes Acadêmicos efetivos:
JOSÉ LÚCIO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE ,
ANTONIO SERAFIM DA SILVA,
ADAÍDES BATISTA DOS SANTOS,
SAMUEL MOISÉS CASTIEL JÚNIOR,
PAULO CORDEIRO SALDANHA,
ARLENE PINHEIRO GORAYEB,
RAIMUNDO NEVES DE ALMEIDA,
LUIS ANTONIO DE ARAÚJO DA SILVA
WILLIAM HAVERLY MARTINS, e
CÉZAR ROMERO CAVALCNATE DE ALBUQUERQUE (este último, acadêmico correspondente).
A posse dos novos Acadêmicos efetivos, Adaídes Batista dos Santos, Arlene Pinheiro Gorayebe, Paulo Cordeiro Saldanha e Willian Haverly Martins, cujos processos foram deferidos e aprovados na minha gestão, deverá ocorrer, em Sessão Solene, no início do ano de 2010.
Ainda não foram empossados os Acadêmicos Honorários, que, nos termos do Estatuto, tornam-se sócios por serem pessoas de reconhecida participação direta ou indireta, que contribuíram positivamente para o desenvolvimento cultural e das letras, ciências e artes e, em especial, desta Academia, o que ocorrerá no início do exercício de 2010, através de uma Sessão Solene.
Um dos sócios Honorários que nos orgulhamos de tê-lo admitido na nossa gestão, pelos relevantes serviços prestados à sociedade rondoniense, à imprensa, à cultura e, em especial, à literatura de Rondônia, é o jornalista Euro Tourinho.
Com a colaboração dos Acadêmicos Lúcio Albuquerque, Pedro Albino de Aguiar, Dante Ribeiro da Fonseca, entre outros, a Academia realizou em Porto Velho, no mês de julho, o I Encontro dos Escritores de Rondônia, e apoiou a realização do II Encontro dos Escritores de Rondônia, realizado em setembro último, na cidade de Ji-Paraná, que aconteceu sob a coordenação da Academia de Letras de Ji-Paraná. Outros já estão programados para acontecerem brevemente.
Uma das grandes conquistas e realizações da Academia está na consecução, sem ônus, de espaço na televisão para divulgação de suas atividades. Graças à colaboração do Acadêmico Viriato Moura, apresentador do programa “Viva Porto Velho”, que vai ao ar todos os domingos, que fez a doação de alguns minutos do programa para participação da Academia, a instituição pode levar à sociedade rondonienses informações sobre o panorama cultural e literário da nossa região. Em ofício encaminhado ao apresentador do programa, médico e empresário Viriato Moura, informei que a participação da Academia sempre será sem ônus para a instituição, sem compensação financeira para o programa e que a parte da Academia no programa estará sob a responsabilidade do Acadêmico Lúcio Cavalcante de Albuquerque. Esta parceria, certamente, vai acelerar o desenvolvimento da literatura rondoniense, porque através dela, as duas instituições levarão ao conhecimento da sociedade os acontecimentos relacionados a lançamento de livros, encontros e concursos literários, divulgação das obras literárias dos poetas e escritores rondonienses.
Nestes dois anos, a Academia esteve presente e apoiou lançamentos de livros, dentre os quais destacamos, os livros dos Acadêmicos Viriato Moura, Raimundo Neves e Iêdda Borzacov.
Na parte financeira, a Academia ainda está engatinhando porque, somente a partir de 2008 passou a contar com o funcionamento do processo de arrecadação das anuidades, quando abriu uma conta corrente no Banco do Brasil e passou a distribuir boletos de cobrança das anuidades aos seus sócios Acadêmicos. A prestação de Contas referente ao biênio 2008/2009, já aprovada pelo Conselho Fiscal, concentra gastos relacionados com despesas miúdas de pronto pagamento, e de acordo com as informações da prestação de contas feita pela Diretoria Financeira, atualmente, com respaldo no Estatuto, sob a responsabilidade do Secretário Geral Acadêmico Pedro Albino de Aguiar, o exercício foi encerrado com uma receita de R$3.453,85 (três mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e oitenta e cinco centavos), uma despesa total de R$2.266,48 (dois mil, duzentos e sessenta e seis reais e quarenta e oito centavos) e um saldo, conforme extrato bancário, de R$1.187,37 (um mil, cento e oitenta e sete reais e trinta e sete centavos).
“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.” (Amado Nervo)
Lamentavelmente, perdemos, neste biênio, alguns confrades Acadêmicos que aceitaram o convite do Deus Pai para juntarem-se a Ele no reino do Céu. Saudades sentimos dos colegas Esron Penha de Menezes e Luiz Antônio de Araújo, dois grandes colaboradores desta instituição. O primeiro um dos mais importantes pioneiros na construção do nosso Estado. O segundo, a exemplo do primeiro, sem parcimônia, dedicou sua vida, enquanto aqui viveu, pelo desenvolvimento e progresso da terra que o adotou e por quem tanto de sua vida dedicou. Com certeza, lá no céu, os anjos celebram sua passagem pela terra. Desejo que os homens saibam reconhecer o valor desses amigos pelo que fizeram pela sociedade e por todos nós.
"Nunca se revolte contra os atos menos felizes dos companheiros de jornada que retribuem com indiferença e orgulho o bem recebido. Fazer o bem esperando benefícios é ser egoísta, pois o benefício desinteressado é o único agradável a Deus. Quem cobra gratidão é mero vendedor de benefícios."
Ao encerrar, não poderia deixar de agradecer todo apoio recebido da parte do Vice-Presidente, Acadêmico Dante Ribeiro da Fonseca, que, inegavelmente e de forma irrefutável, sempre pautou pela ética e pelos princípios de administração, quando esteve no exercício da presidência do sodalício, durante meus impedimentos.
Ao Secretário Geral, Acadêmico Pedro Albino de Aguiar, difícil encontrar uma frase, um verso, que possa representar meu agradecimento. Sofreu e enfrentou os sacrifícios experimentados
pelo Presidente no cumprimento de seus deveres e obrigações, nesta fase de reestruturação e reorganização da nossa Academia. Foi, inclusive, por algum tempo, é claro, em obediência ao que dispõe o Estatuto, o responsável pela Diretoria Financeira da Academia. Sempre esteve ao lado deste Presidente, redigindo Atas, organizando e arquivando o material administrativo da Academia e tomando conta da receita e gerenciando as despesas da instituição. E sempre com muita disposição.
Enfim, agradeço a todosvocês, confreiras e confrades, a confiança que depositaram neste Acadêmico Presidente e a dedicação incessante às atividades desenvolvidas pela Diretoria ao longo destes dois anos. Com certeza, tenho a convicção que honrei aqueles compromissos que juntamente com meus 14 colegas acadêmicos fundadores, firmamos naquela noite do dia 10 de junho de 1986.
Desejo ao novo Presidente, a nova Diretoria, todo sucesso colimado. É claro que muito que havia por fazer foi feito, mas, em nenhum tempo, tudo que façamos será suficiente para elevarmos nossa Academia a mais alta posição cultural que lhe cabe.
"A verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece."
José Valdir Pereira
Presidente
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