A Academia Brasileira de Letras – ABL é uma instituição cultural, sem fins lucrativos, fundada em 20 de julho de 1897 no Rio de Janeiro, composta por 40 membros efetivos e perpétuos. Tem por finalidade o cultivo da língua e da literatura nacional. Seguindo o modelo da Academia Francesa, a ABL realizou a sessão inaugural com 16 acadêmicos, sendo o seu primeiro presidente o escritor Machado de Assis, seguido por Rui Barbosa. O atual presidente da ABL é o escritor Domício Proença Filho.
Os imortais, como são conhecidos os membros da academia, são escolhidos mediante eleição secreta. Quando um acadêmico falece, a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade, e, a partir de então, os interessados dispõem de um mês para se candidatarem, por meio de carta enviada ao presidente. A eleição transcorre três meses após a declaração da vaga.
A Academia de Letras de Rondônia – ACLER foi fundada no dia 10 do mês de junho de 1986, completando 30 anos em 2016. A reunião de fundação da Academia foi realizada no auditório da Biblioteca José Pontes Pinto, em Porto Velho, sequenciando um trabalho que vinha sendo feito por vários intelectuais e que contou com o apoio do então governador Ângelo Angelin.
Participaram daquela reunião os seguintes membros fundadores: Ary Tupinambá Penna Pinheiro (médico, etnólogo), José Valdir Pereira (professor, poeta), Amizael Gomes da Silva (professor, romancista, jornalista e historiador), Bolívar Marcelino (bancário, poeta), Edson Jorge Badra (professor, procurador de Justiça e poeta), Emanuel Pontes Pinto (jornalista, professor e historiador), Esron Penha de Menezes (jornalista, historiador), Eunice Bueno da Silva e Souza (professora e poeta), Gesson Álvares de Magalhães (professor, poeta), Hélio Fonseca (desembargador e contista), Matias Alves Mendes (jornalista, romancista e historiador), Paulo Nunes Leal (oficial do Exército e historiador), Abnael Machado de Lima (professor, historiador e romancista), Raymundo Nonato de Castro (professor e jornalista) e Vitor Hugo (jornalista, ex-padre, historiador).
A ACLER conta 40 cadeiras, das quais atualmente há 38 ocupadas, sendo que sete dos fundadores já faleceram. Seus membros são divididos em Membros Titulares (38), Membros Beneméritos (2) e Membros Correspondentes (5).
Dentre os membros titulares há quatro mulheres, e dentre os correspondentes, uma. Dos titulares, três residem em Rondônia, mas fora de Porto Velho, e três, fora do Estado. Dos membros correspondentes, três moram no Brasil, um em Portugal e um na Bolívia.
Desde sua fundação e até este ano de 2016 os seguintes acadêmicos foram escolhidos presidentes: Acadêmico Hélio Fonseca, Acadêmico José Calixto de Medeiros, Acadêmica Eunice Bueno da Silva e Souza, Acadêmico Viriato José da Silva Moura, Acadêmico Aparício Carvalho de Moraes, Acadêmico José Valdir Pereira, Acadêmico José Lúcio Cavalcanti de Albuquerque, Acadêmico Dante Ribeiro da Fonseca, Acadêmico William Haverly Martins (renunciou ao cargo e à ACLER), Acadêmico Antonio Serafim da Silva, Acadêmico José Lúcio Cavalcanti de Albuquerque (atual).
Além da ACLER, em Rondônia há cinco academias municipais: Vilhena (Academia Vilhenense de Letras – AVL), Ji-Paraná (Academia Jiparanaense de Letras – AJIL), Ariquemes (Academia de Letras de Ariquemes – ALARI), Cacoal (Academia de Letras de Cacoal - ACLEC) e Guajará-Mirim (Academia Guajaramirense de Letras – AGL).
Jusmar Lustosa
Revista Ponto E - 20-04-2016
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