No
dia 12 de setembro vindouro, o Município de Guajará-Mirim amanhecerá mais rico
no campo literário e espiritual. É que nascerá, a partir das 19:00 horas, a
Academia Guajaramirense de Letras, sob os auspícios da ACLER, a Academia de
Letras de Rondônia, atualmente sob o comando do Acadêmico José Valdir
Pereira.
Mas o que representará para região a criação e a instalação de uma Academia de
Letras?
Respondo: ela “congregará pessoas, amantes das letras e intelectuais de todas
as vertentes; deverá propugnar por todos os meios ao seu alcance pela difusão,
promoção e conservação evolutiva da cultura, incentivando, principalmente, a
criação e a disseminação da literatura Guajaramirense”.
É o que, aliás, consta do Artigo segundo do Estatuto ora em discussão.
Ela perseguirá como objetivo subjacente a promoção dos nossos valores
espirituais e materiais, fomentando concursos literários, comemorando datas
cívicas relacionadas com os nossos padrões de comportamento, característicos da
sociedade brasileira e do regionalismo amazônico, bem como incentivando o
intercâmbio das nossas crenças, valores folclóricos e culturais, com entidades
congêneres.
Aqui, no caso, como somos uma área de fronteira, certamente, não faltará a
integração com os intelectuais bolivianos, que, por sinal, já saíram na frente
e, desde há muito, já possuem a sua trincheira acadêmica, no campo da
literatura.
Na visão do Presidente da ACLER, esta nossa Instituição “além de apoiar o
município no desenvolvimento da literatura, estará, também, comprometida com o
fomento de outras vertentes da cultura local, como as artes plásticas, o
folclore, a dança, a música, o teatro, a fotografia, entre outras”
Coube-me a honra de, nesta fase de criação e instalação, presidir o novel
sodalício, a partir da confiança e da generosidade dos seus primeiros membros
fundadores. Assim, com a abnegada colaboração de todos, inclusive do Presidente
José Valdir Pereira, o Estatuto já é uma realidade e o brasão institucional vai
ganhando os seus contornos, numa concepção gerada pela futura Acadêmica Teresa
Chamma que, com a criatividade que a inspira e norteia, vem contando com o
incondicional apoio do Secretário Municipal de Cultura e Turismo, o publicitário
Dayan Saldanha, que, traduzindo aquela inspiração, vai concebendo a logomarca
oficial da Academia. A Professora Maria Cristina Victorino de França também vem
apoiando o processo criativo do Brasão.
Na realidade, o Brasão se sustenta na ideia criadora que vem da natureza, por
conta do que nos ensina o meio ambiente. Assim, a escolha recaiu nas raízes e
no tronco de uma seringueira, a “hevea brasiliensis”, que traduz a auto
sustentabilidade de uma atividade econômica deste Município, em cujo “seio” se
abriga um livro, uma fonte de luz, representada pelos raios flamejantes que
resplandecem por sobre ele (o livro), encimado pela simbologia dos trilhos da
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, de retumbante mensagem histórica, com a
inscrição– dentro dos trilhos– do nome da Academia Guajaramirense de
Letras.
Ao lado do tronco, sementes de castanheira, a “bertholletia excelsa”, erguem-se
do chão, insinuando que, na cadência do tempo devido, desejariam tornar-se as
árvores frondosas que alimentam e salvam.
Oportunamente, a bandeira da novel sociedade deverá ser criada, assim como o
Hino Oficial da Entidade.
À primeira Diretoria caberá a ação e gestão para implantá-la moderna e
audaciosa, contemporânea e participativa, plugada no futuro e determinada a ser,
de fato, a parceira ideal que jamais divida, nem diminua, mas some e
multiplique conquistas, vitórias e integração que se transformem em mais
dividendos positivos para a cultura regional.
Os futuros Acadêmicos estão representados pelos homens e mulheres que a fortalecerão, já que são escritores, historiadores, prosadores, poetas, autores de trabalhos literários. São eles:
José Valdir Pereira, Poeta, Presidente da ACLER;
Matias Mendes, Poeta, Romancista, Acadêmico Fundador da ACLER;
Yêdda Pinheiro Borzakoc, renomada historiadora e Acadêmica atuante da ACLER;
Gerson Álvares Magalhães, cidadão guajaramirense por homenagem da Câmara Municipal do Município, que é o Orador Oficial da ACLER;
Aluízio da Silva, administrador e Jornalista;
Celso Ferrarezi, Doutor e Professor Universitário;
Dorosnil Alves Moreira, Doutor e Professor Universitário;
Dulcio Mendes, Oficial da Reserva do Exército e Cirurgião-dentista;
Edson de Almeida Oliveira, Policial Militar, Prosador e Poeta;
Leide Pontes, Romancista e Professora;
Julio César Yriarte Solíz, Músico, Bacharel em Direito e Professor;
Maria Cristina Victorino de França, Doutora e Professora Universitária;
Minerva Mendes Soto, Bacharel em Letras e Jornalista;
Tereza Chamma, Professora e Historiadora
e este “escrevinhador”, que se sente valorizado pelo incondicional respaldo dos companheiros que sustentarão as colunas da Academia, que nascerá, em breve.
Importa dizer que novos autores, ao serem descobertos pela Academia, deverão
receber os convites que poderão conduzi-los a integrar esse grupo de pioneiros,
que aceitaram o desafio de construir, através das letras, um novo tempo na
dimensão cultural do Município, sede da Academia Guajaramirense de
Letras.
Que assim Deus, o Criador, nos ajude, nos inspire e encaminhe!
Paulo
Cordeiro Saldanha
José Valdir e Paulo Saldanha
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