E o beija-flor, sempre pressuroso, perguntou ao jardineiro,
causa de tamanho esplendor, beleza e perfume das flores daquele jardim...
causa de tamanho esplendor, beleza e perfume das flores daquele jardim...
E, nessa inusitada vez, eivado de encantamento, respondeu-lhe:
Não acredito que seja eu a fazê-lo, beija-flor;
são as mãos de Deus...
E oxalá eu seja digno dele...
O beija-flor, à sua maneira, alegre e brejeiro,
beijando algumas flores e, como sempre, fugaz, sumiu...!
(José Valdir Pereira)
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