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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019





Crônicas guajaramirenses

Por Paulo Cordeiro Saldanha

(4/9/2009)

No dia 12 de setembro vindouro, o Município de Guajará-Mirim amanhecerá mais rico no campo literário e espiritual. É que nascerá, a partir das 1900 horas, a Academia Guajaramirense de letras, sob os auspícios da ACLER, a Academia de Letras de Rondônia, atualmente sob o comando do Acadêmico José Valdir Pereira.

Mas o que representará para região a criação e a instalação de uma Academia de Letras?

Respondo: ela “congregará pessoas, amantes das letras e intelectuais de todas as vertentes; deverá propugnar por todos os meios ao seu alcance pela difusão, promoção e conservação evolutiva da cultura, incentivando, principalmente, a criação e a disseminação da literatura Guajaramirense.”

É o que, aliás, consta do Artigo segundo do Estatuto ora em discussão.

Ela perseguirá como objetivo subjacente a promoção dos nossos valores espirituais e materiais, fomentando concursos literários, comemorando datas cívicas relacionadas com a cultura, bem como incentivando o intercâmbio das nossas crenças, valores folclóricos e literários com entidades congêneres. Aqui, no caso, como somos uma área de fronteira, certamente, não faltará a integração com os intelectuais bolivianos, que, por sinal, já saíram na frente e, desde há muito, já possuem a sua trincheira acadêmica.

Na visão do Presidente da ACLER, esta nossa Instituição Literária, “além de apoiar o município no desenvolvimento da literatura, estará, também, comprometida com o fomento de outras vertentes da cultura local, como as artes plásticas, o folclore, a dança, a música, o teatro, a fotografia, entre outras”

Coube-me a honra de, nesta fase de criação e instalação, presidir o novel sodalício, a partir da confiança e da generosidade dos seus primeiros membros fundadores. Assim, com a abnegada colaboração de todos, inclusive do Presidente José Valdir Pereira, o Estatuto já é uma realidade e o brasão institucional vai ganhando os seus contornos, numa concepção gerada pela futura Acadêmica Teresa Chamma que, com a criatividade que a inspira e norteia, vem contando com o incondicional apoio do Secretário Municipal de Cultura, o publicitário Dayan Saldanha, que, traduzindo aquela inspiração, vai concebendo a logomarca oficial da Academia.

Na realidade, o Brasão se sustenta na idéia criadora que vem da natureza, por conta do que nos ensina o meio ambiente. Assim, a escolha recaiu nas raízes e no tronco de uma seringueira, a “hevea brasiliensis”, que traduz a auto sustentabilidade de uma atividade econômica deste Município, em cujo “seio” se abriga um livro, uma fonte de luz, representada pelos raios flamejantes que resplandecem por sobre ele (o livro), encimado pela simbologia dos trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, de retumbante mensagem histórica, com a inscrição– dentro dos trilhos– do nome da Academia Guajaramirense de Letras.

Ao lado do tronco, sementes de castanheira, a “bertholletia excelsa”, erguem-se do chão, insinuando que desejariam tornar-se as árvores frondosas que alimentam e salvam.

Oportunamente, a bandeira da novel sociedade deverá ser criada, assim como o hino oficial da Entidade.

À primeira Diretoria caberá as ações e gestões para implantá-la moderna e audaciosa, contemporânea e participativa, plugada no futuro e determinada a ser, de fato, a parceira ideal que jamais divida, nem diminua, mas some e multiplique conquistas, vitórias e integração que se transformem em mais dividendos positivos para a cultura regional.

Os futuros Acadêmicos estão representados pelos homens e mulheres que a fortalecerão, já que são escritores, poetas, autores de trabalhos literários. São eles: Aluízio da Silva, administrador e Jornalista; Celso Ferrarezi, Doutor e Professor Universitário; Cristina, Doutora e Professora Universitária; Dorosnil Alves Moreira, Doutor e professor Universitário; Dulcio Mendes, Cirurgião dentista; Edson; Leide Pontes, Professora; Julio César Yriarte Solíz, Bacharel em Direito, Músico, Produtor Cultural e Articulista; Minerva Mendes Soto, Bacharel e Jornalista; Tereza Chamma, Professora e historiadora, e este “escrevinhador”, que se sente valorizado pelos companheiros que sustentarão as colunas da Academia, que nascerá, em breve.

Importa dizer que novos autores, ao serem descobertos pela Academia, deverão receber os convites que poderão conduzi-los a integrar esse grupo de pioneiros, que aceitaram o desafio de construir, através das letras, um novo tempo na dimensão cultural do Município, sede da Academia de letras.

Que assim Deus, o Criador, nos ajude e nos encaminhe!



POETA E ESCRITOR JOSE VALDIR PEREIRA, 
Presidente da Academia de Letras de Rondônia - 2008/2009 - quando discursava

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