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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Poema do adeus


Details of Pea Blossoms, 1890, by Edward Poynter (1836-1919)




Eu tenho insistido muito.
Chegando até a lhe perturbar.
Tenho dito muito de mim.
Os meus sentimentos, já os externei de diversas formas.
Eu sei que tenho sido muito determinado,
persistindo sempre.


 Você, apesar de corresponder, a seu modo,
alimentando o que sinto e o que quero,
sei que não pode, por várias razões,
ser como eu gostaria que fosse.


 Assim, estou eu de um lado,
coexistindo com essa angústia de não poder realizar os meus desejos;
do outro, você, que não tem as forças necessárias para ouvir o seu coração;
talvez, também, contida à uma angústia um tanto quanto semelhante à minha.


Enfim, se nos queremos e não podemos concretizar nossos desejos,
que clamam nossos sentimentos, é preferível não deixarmos ser.


Você tem sua vida traçada e o tempo demonstrou que,
no presente, ela é e jamais deixará de ser.


Eu sigo a minha de acordo com o caminho que devo percorrer.
Adeus!
(josé valdir pereira)



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