domingo, 24 de julho de 2022

É quando mais preciso que a flor vem

 


 

Sentir Teu perfume, alegrar-me com tua beleza, deixar-me possuir-te sem possuir-te. Eis o enigma da minha felicidade, do melhor prazer do meu coração.

E da tua sublime entrega terna, dócil e sutil.

Meu incomparável e único amor: Não preciso que te dispa, que toque, com meus beijos, teu corpo; que te leve ao templo do amor, e te ame, amorosamente, carinhosamente, com gestos, palavras, múltiplos jeitos, acenos, beijos e todo o meu corpo ensandecido pelo cheiro que derramas, com sofreguidão.

Nada é platônico. Porque o poeta sente. E sente porque ama a sua amada, diferentemente.

Tu bem o sabes das quantas, das formas e do quanto já te amei, nos amamos, seguidamente, nessas noites todas e nesses dias todos, que nos entregamos ao nosso amor, ao nosso divino e apaixonante amor. Tudo tão prazeroso, inefável e gostoso, que não nos saciamos.

E seguimos a perseguir um ao outro, como que sejamos intermináveis, até mesmo insaciáveis, infindos, nessa nossa maneira de nos amarmos.

 

(josé valdir pereira)



 

Nenhum comentário:

DE VÁRZEA ALEGRE, CEARÁ, BRASIL A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS PEDRO ALVES PEREIRA e JOSÉ AUGUSTO LEITE

O mais recente livro do escritor José Leite, o 14ª. Um livro biográfico, onde o autor conta a história dos seus avôs, o cearense Pedro Alves...