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domingo, 17 de maio de 2020

Sobre a relva convidativa...





A RELVA CONVIDATIVA
Delicadeza,
sutil no leito que lhe deu a relva,
à mercê do sono que lhe tomava por inteiro,
encheu-se de sonhos e o amou ali mesmo,
vez que em outro lugar não pudera.
Antes, como gostava, suas flores às suas mãos,
o coração palpitava e seus lábios pediam beijos.
Ao relento, a ter o céu e as estrelas por companhia, de longe a ouvir a canção do vento, fechou os olhos e amou-lhe como queria, o amor amado, como devia.
Não acordou tão cedo, nem com a chegada do dia,
mesmo a noite já batendo-lhe à porta, a querer nostalgia,
ela deixou-se ficar encantada com momento que vivia.
Não poderá nunca mais dizer,
que não amou e que não foi amada.
- josd valdir pereira -


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