Que nem o vento retire do teu corpo a leveza de me amares;
...e que a água que banha teu corpo não retire o cheiro que eu deixo ao te amar;
...não te apresses para deixares-me em delírio com tua entrega desguarnecida...
...não me apresses na cavalgada que me levas na tua aflição, quando estás a me desejar...
...nem dês galopes sôfregos...
é aos poucos que derramo meu corpo no teu e me tens sugado, até o último pelo...
...e não vais cair esmaecida antes que todos os meus toques e formas de amor penetrem na essência da tua carne e no âmago do teu coração...
...apenas te deites, angelicalmente, sobre meu corpo, e sorria, cheia de amor, do meu amor, e de contentamento.
(jose valdir pereira)
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