"Parece, amor, que em tudo que tocas deixas sementes de amor...
...Tão bom esse afago, que chego a imaginar de como são os afagos dos teus lábios, das tuas mãos e do teu angelical e desejado corpo...De como não fechar os olhos ante um rosto que se aproxima, de olhos fechados, à mercê de um ardente desejo carinhoso e impetuoso de beijar?
Se não fossem os pensamentos, os sonhos e os devaneios, decerto, de tantos e por causa desses desejos, atiraria-me, a esmo, por esses descaminhos, atrás do caminho certo, do rumo seguro, dessas mãos, desse coração, desses lábios, de tudo isso que me dá à medida, à medida exata daquilo que tanto imagino um dia me ser, me acolher e acabar com essa fadiga de seguir sem chegar, e essa interminável procura, busca de um amor que me acolha e me tire desse desassossego, e me faça encontrar, enfim, a melhor, a definitiva e última morada.
(jose valdir pereira)
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