quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

O amor, este incompreendido amor!

 


O amor não se curva às decisões exógenas.
É indisciplinado. Solto e leve por natureza.
Afoito, certas vezes.
Não se submete às convenções e costumes que o privam...
É livre e, ao menor sinal de prisão, tortura ou limitações,
torna-se rebelde, uma fera...

Porque já não é nem ingênuo, nem rebelde e nem onipotente...é uma fera!
Na maioria das vezes erra, mas em nome da maturidade, da sabedoria e da experiência existencial...
Se não amar, não vai aprender...
nem a murmurar, a sussurrar, a chorar e nem a desmaiar de prazer...


O amor não se contenta com pouco...é sempre exagerado e intenso...
não tem cor, nem estatura, nem inteligência, nem idade, nem sexo, nem passado, nem estação, nem futuro...e está em tudo quanto é de lugar...


...e acontece sempre de repente, no susto, fora de hora, e não pra sempre...

mas dura e é duro, se o terreno for fértil, ajeitado e mantido para ser duro, durável...


Gosta de chamego, toques e carinhos, surpresas e manias...


É atemporal e imprevisível nas incursões para satisfazer seus desejos, quando é cúmplice da paixão...
É manso e calmo quando não precisa competir nem disputar... Afinal, amor é amor!
Não gosta de ser interrompido quando está no auge e só acontece se a reação química for tipo trinitrina... Não tem hora pra começar nem pra terminar...e se for interrompido extemporaneamente, tudo vem abaixo...


Na infância, é ingênuo, na adolescência, é rebelde; na fase adulta, é onipotente...


É o sentimento mais complexo e completo que Deus deu às Suas criaturas, justamente para mantê-las Sua imagem e semelhança, para que tudo que fizessem, fosse por amor e em nome de Deus, que é amor, um ser, também, complexo e completo.

- jose valdir pereira –

 

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