Olhou pra mim e desferiu veneno
mortífero.
Imobilizado em suas entranhas
assassinas,
por pouco não cedi à desventura
fatídica.
No limiar, a doçura, o prazer, a
entrega sem reservas...
Mas, é como quem, logo ali, o
bote prepara e,
vorazmente, despeja veneno,
causando, se não a morte, uma terrível e insuportável dor.
Se escorpião, aranha ou cobra,
não sei.
Também, de que adianta, se
assumem formas que ludibriam sua presa facilmente?
Eu só sei que era peçonhenta.
Coisa muito peçonhenta.
E outra vez, não me saí bem
dessa!
Não penso que errar é humano e
insistir no erro, burrice.
Muito pelo contrário!
Penso que errar é burrice e
insistir no erro é humano.
- jose valdir pereira -
Nenhum comentário:
Postar um comentário