Nada é tudo e tudo é tão nada...porque tu não estás...
Mas, mais ainda, quando tudo escurece mesmo tu bem perto de mim...
Nesse vazio, porque nada vem de ti, some os instantes do nosso tempo...
e some a luz, porque não sinto tuas mãos, teu corpo, teu olhar...
Tira, retira, de vez, todo esse fel dos teus lábios; não sejas tu, a conta da minha amargura...
Sem pressa, cai aos pouco a doçura de ontem que saiu da tua boca...em palavras e nos toques que inventaste...
Não era lusório - mas só agora sinto que nada é tudo e tudo é tão nada...
Sigo à sombra da minha última embriagues, e condeno-me ao fascínio da alegria que me carregava para um copo solitário e cheio no canto da mesa...
e só eu o via...porque o desejava, meu.
- jose valdir pereira -
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