Faça um belo desenho da sua vida. Linhas alinhadas, um contorno aqui, outro acolá, uma pausa pra saber se está indo tudo bem, mas, depois vá fazendo. Se quiser parar mais um pouco para a devida higiene mental, nada melhor. Arejar a mente, bulir com o coração, reforçar a espiritualidade numa oração, tudo bem. O importante é que ao cabo do seu trabalho, possa dar uma olhada, uma respirada bem profunda e dizer: nossa, que lindo!
Pois é! Assim também devemos fazer com nossa vida.
Levando-a com cuidado e regrado pela atenção de saber em que porto aportar, que
e quantos passos dar, em que leito se deitar, com quem caminhar, e do quê e o
quanto se alimentar.
Este é o compasso, esta a partitura, esses são os
acordes, o ritmo, a cadência da vida. Nada de exageros e nem de ações
pressurosas e corridas só porque, se não vivemos tudo hoje, talvez não possamos
viver mais nada amanhã. Não. Não é bem assim. Aquele ditado árabe Trabalhar hoje
como se fosse morrer amanhã, tudo bem. Masa viver pra valer hoje como se fosse
morrer amanhã, nada disso. Amanhã você pode acordar, isso sim, se pensar assim,
numa tremenda ressaca.
Há outro ditado árabe que diz: trabalho como se
fosse viver para sempre e vivo como se fosse morrer amanhã. Este é um ditado
ajuizado. Aquele que propõe viver-se plenamente, porque o amanhã é incerto, é
um tiro no escuro. O mais certo é seguir a máxima de se viver um dia de cada
vez. E nesse dia, fazer tudo que uma vida normal preconiza: trabalho, lazer,
alimentação espiritual e física, repouso etc.
Quem quer viver nos extremos jamais terá uma vida
saudável. Ser um cidadão normal é o modelo de homem padrão. Siga o, nem tanto
ao mar, nem tanto a terra. E o, nem 8, nem 80. O melhor mesmo é seguir o modelo
padrão.
- jose valdir pereira -
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