Vejo, nos últimos tempos, que o AMOR está sendo desprestigiado pela sociedade. Em qualquer tipo de relacionamento, o que prevalece são os interesses, a possibilidade de se ter vantagens econômicas, sociais, etc. E tanto faz, se imediatas, pequenas, grandes ou de pouco valor. Perdeu-se o elã da alma e a doçura do coração. Talvez devido aos percalços que a vida vem impondo, dificultando à sobrevivência de todos.
Já não se cria mais uma criança vivenciando, pelo exemplo dos pais, atitudes de valores e virtudes sublinhadas. Os palavrões na agonia do dia a dia de cada um, os amaldiçoamentos por qualquer coisa, os lamentos e as lágrimas incontidas rolando no rosto, são uma constante na vida da maioria.
E onde está o amor? Ainda se pode achar o amor no sorriso das crianças e na meiguice que carregam os idosos, na sua decrepitude existencial. Ainda bem. Mas até nos animais, cães e gatos, os mais comuns, se vê a manifestação do amor, do puro amor.
Por isso, que essas criaturinhas de Deus estão sendo tão preferidas em nossas casas. Nelas, estamos encontrando a possibilidade de exercitarmos o amor, dando-o e recebendo-o, com naturalidade, sem a tal da contrapartida.
(continua)
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