no princípio não era assim. Bastou-nos uns poucos dias
para a criação... encheu os mares e o céu de estrelas... deixou de haver
trevas... fez a luz... chegamos... um jardim - a pureza - a árvore do
conhecimento - do poder - então, a desobediência - o labor, em seguida - da
terra o pão, no suor e na semeadura no chão...O perdão, enfim!
A ruptura outra vez...a torre de babel...águas
arrebatando a vida...poucos em curso...à terra prometida...outra incursão à
toa...mais outra...e mais uma insurreição para refazer a soberba do ser de
outrora...em forma de perdão...
e, mesmo com a entrega à morte do filho ungido,
nulidade e perdão de todos as transgressões, a nau segue sem vento, à deriva, e
dessa vez mais vozes a soar na imensidão dos céu...
E no princípio era apenas isso: tudo... e com o tempo,
tornou-se isso: nada mais...
(jose valdir pereira)
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