Leia-me todinho, até nas
entrelinhas,
mas não me rasgues depois,
nem me deixes em um canto qualquer da estante,
como se eu fosse um livro lido, relido e sem graça...
Leia-me e faça-me teu, teu livro de cabeceira,
para que me leias todas as noites, me tenhas nos afagos das tuas mãos,
e te apaixones pela bela história de amor que tenho, que sou...
Leia-me sempre, a qualquer hora, porque, como o livro,
estou disponível e gosto do chamego do teu olhar, das mordidas dos teus lábios,
dos teus dedos que me tocam quando queres seguir, pensar, amar...
Leia-me sempre, meu amor!
(jose valdir pereira)
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