Quando a possuía em minhas mãos,
entregava ao seu corpo como quem entrega uma flor,
sentia estremecer sua alma pudica e seus lábios se molhavam,
suas mãos transpiravam e seus olhos se enchiam de paz
e se desligavam da luz da noite.
entregava ao seu corpo como quem entrega uma flor,
sentia estremecer sua alma pudica e seus lábios se molhavam,
suas mãos transpiravam e seus olhos se enchiam de paz
e se desligavam da luz da noite.
Já dentro do seu corpo, toda vencida pelo desejo do coração,
chega-lhe uma mensagem da mente,
para que, sem limites e restrições, se abra completamente,
ao sagrado momento de amor no seu templo, onde
guarda sua alma, em outros tempos, para a divina oração, mesmo que se sinta esmaecida, encontre energias para ir até o fim,
até que se possa ouvir o gripo dos amantes,
no leito da celeste moradia do amor.
Seu sonho lhe revela seus desejos,
quando se vê pelas mãos do amor ser levada,
à sofreguidão da paixão que lhe tomava,
àqueles pensamentos de antanho, angelicalmente se entregava.
- jose valdir pereira -
Alphonse de LamartineYolande de kort Photography
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