Não haverá lágrima, nem tristeza, nem todas as amarguras que venham aportar no meu coração, para desterrar esta vontade incontrolável de ser teu amante por momentos, por instantes ou para sempre.
Não quis e, agora, desperto nesse mar de
desejos, fico imaginando como serão teus beijos, meu corpo no teu, e a doçura
do amor feito.
Também, que não seja meu corpo pressuroso nem minha alma fugaz para deixar-me
esvaído e ver, em vão, o meu flamejante delírio de prazer.
Mas, serei ávido e augusto no meu jeito de amar; e serás minha na
mais compulsiva leveza do amor.
Terás teu corpo domado e toda a ânsia que
possua meu todo contido, será derramado na tua delicada acolhida, com a singela
vagareza da tua forma de querer ser toda minha.
Eis que tens a minha agonia lançada aos teus pés; agora, afugenta meu lamento
de te querer e deixa-me realizar, nos teus abraços, o meu sonho de, no teu amor, viver até por ele e nele desfalecer!
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