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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020




DO QUANTO PRECISO DE TI, MEU AMOR!

Estou exausto, amor!
Quero, à sombra de um jequitibá, ouvir a canção de amor que entoa teu coração quando estou assim, pávido e desiludido com esse decrépito mundo, ora, nem tanto, outras, de Deus;

vem, amor, segura-me em teus braços, conforta-me com teus beijos, e deixa que esse espírito enfastiado e maltratado pelas mãos perversas da vida, tenha paz e sossego no aconchego do teu coração, do teu corpo, dessas tuas afáveis e angelicais mãos;

acode-me, amor, livra-me desses suspiros como se fossem aqueles derradeiros que um dia hei de experimentar, mas não agora, amor, deixa não, acode-me, dá-me teus carinhos, traz ao meu desalento a esperança que me encoraja teu olhar, teu sorriso e tua abençoada expressão de amor;

ah, meu amor, aí estás tu, com toda tua nobreza amorosa, tua santa entrega acolhedora, deixando-me entrar no teu templo de amor e de prazer, na tua preciosa e sagrada moradia, que tanto preciso, nestes dias de tormentos e de pavor;

vem amor, livra-me dessa agonia, de sentir hoje, mais uma vez, como sinto todo dia, o fel que derramam na minha boca, porque, minha amada, tem disso a vida: ou mato esses todos que estão aí querendo ver a corda no meu pescoço, ou morro eu de desgosto, por ter que viver essa vida sem paz, sem prazer e sem gosto, sem alegria.

Socorro, amor, livra-me dessa agonia, alivia-me a dor, desfaz meu sofrimento!"

(jose valdir pereira)



Um comentário:

Carina disse...

muito lindo seu poema,parabéns pela belas palavras.O amor e lindo.