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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020


DAS VEZES, A SERVIÇO DA AMIZADE

Uma vez cedi, aqui em Fortaleza,
meu apartamento para um amigo e sua esposa ficarem alguns dias.
Costumo fazer isso, às vezes.
Quis que meu amigo se sentisse em casa. Coloquei tudo que ele gostava na geladeira.
Comprei chá verde, porque sabia que ele gostava. Seu vinho, seus filmes preferidos,
minha biblioteca, e tudo o mais que pudesse fazê-lo feliz, sentir-se em casa.
seus Cd's, afinei o violão (ele toca violão). Vinho, cerveja, refrigerante, Coloquei no meu pendriver músicas de Cesaria Evora (cantora de Cabo Verde)
Levei-o aos melhores restaurantes e aos lugares que ele quis conhecer, e dei o máximo de atenção ao casal.
para que, quando fosse buscá-lo no aeroporto, ele ouvisse uma de suas cantoras preferidas. Quis que o casal, meu amigo, visse no meu gesto, no meu jeito de ser, a cor, a face, a alma da amizade.
a primeira pessoa que quer saber se já cheguei e quando podemos tomar umas juntos, é ele.
E até hoje agradeço ao meu amigo pela oportunidade de ter-me deixado fazer o que mais gosto: SERVIR. ser gentil e amável. Quando chego em Porto Velho, exceto meu filho que é quem vai me buscar no aeroporto, Quando estou em Porto Velho, mesmo que indisposto,
Alguns amigos se parecem comigo. Por isso, são meus amigos.
cansado por ter estado envolvido com alguns afazeres, se esse amigo me liga e me pergunta, se posso dar uma passada na casa dele (ele é jornalista, politico, poeta, intelectual muito agitado...), para jogarmos conversa fora, lá vou eu, sem medir esforço...
São muitos os amigos...
O que desejam, é a oportunidade de fazer alguém feliz, porque, assim, se tornam as pessoas mais felizes do mundo...


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