terça-feira, 4 de abril de 2023

O amor recolheu-se para não ser outra vez em vão

 

“...Dos mais desejados sabores do amor perfeito;
no meu corpo a acolhida deliciosa em todas as vezes que me querias, o meu amor; a minha alma venerava tua gentileza nos carinhos que me davas.

Desfrutaste da mais louca ventura e ilusão, enquanto abstraias todo o tempo que não era teu,
para construir, em mim, teu palacete, onde a minha entrega ostensiva e indefensável,
por ser o que mais querias, acontecia com impulsiva paixão e puro amor...

E então, veio a neve, o sol se pôs sem pressa e sem nada dizer; a chuva chegou de mansinho e o vento uivava no telhado;
o amor recolheu-se para não ser outro vez em vão!"
 
(josé valdir pereira)



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