SOB AS BÊNÇÃOS E AS GRAÇAS DE DEUS
"Eis aqui o que eu vi uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção.
E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.
Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida, porquanto Deus lhe enche de alegria o seu coração.
Uma vida abençoada para todos - Não espere precisar para pedir e agradecer.
Agradeça sempre - na riqueza, na saúde, na alegria ou na tristeza - pois viver já é uma dádiva; e estar vivo e poder agradecer são uma bênção, um presente divino - e nada nos chegará sem pedirmos - com fé e amor e jeito e de forma simples e humilde...!
São muitas as pessoas, milhares, milhões até, que vivem como se esta fosse, esta vida, a única a viver. E, por isso, vivem à revelia do amor, da esperança, da fé e da paz. É óbvio que o ontem já passou, o amanhã ainda não chegou e estamos vivendo o presente.
Mas é bom saber que o passado pode iluminar o presente ou torná-lo cheio de noites escuras e tomadas por impiedosas tempestades; que o futuro, pode ser vivido tão bem e melhor, se, no presente e no passado, foram semeadas sementes da prosperidade, da irmandade, da solidariedade, do amor e da bondade.
Somos, antes de tudo, uma essência que precede a existência. Porém, precisamos manter e fomentar a essência. Sim, somos a imagem e semelhança do Criador. Nascemos puros, imaculados, ternos e iluminados, ingênuos, inocentes e tomados pela graça divina. Somos a essência de Deus. A luz com a qual chegamos aqui, pode ficar cada vez mais incandescente, abrasadora, e de elevada grandeza, ou, por outra, pode definhar, perder sua força e seu brilho, por causa das influências que recebemos e, também, em face da forma com que optamos viver, deixando a vida nos levar, ao invés de levá-la, conduzi-la, com sabedoria, sob a égide dos preceitos e ensinamentos divinos e da fé que construímos ao longo da nossa existência.
Não somos tão senhores de nós mesmos e nem tão fortes assim, capazes de renunciar à ajuda de um ser supremo que existe, e que insistimos não querer senti-Lo, vê-Lo, mas que sempre está e esteve ao e do nosso lado, oferecido e notável, querendo nos servir e nos dar Sua mão, esperando apenas que peçamos, queiramos, estendamos as mãos para que (Ele) venha ao nosso auxílio - encontro.
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