A homenagem de um, em detrimento à homenagem do outro.
O dia nacional da poesia era 14 de março, dia do nascimento de Castro
Alves. Veio Dilma Rousself e mudou a data para 31 de outubro, dia do nascimento
de Carlos Drummond de Andrade.
DIA NACIONAL DA POESIA
Minha poesia...do que seja ou do que é...
...é o sorriso do meu amor, a beleza das minhas flores, o pôr do sol do
meu rancho, o chamado dos meus filhos, as palavras que me afagam, a ternura e
acolhida dos amigos, o carinho da mamãe, o gorjear dos passarinhos, o orvalho
que acaricia a flor, um beijo com amor, o sussurro da amante, a fragrância de
um jardim, chuva fina que cai na cidade da garoa, os ipês d minha terra, a
alegria da minha Várzea, Rondônia resistindo às investidas dos corruptos, o
abraço amigo, meu cachorro me "sorriu latindo", "as canções que
você fez pra mim", a beleza de um milharal nas terras áridas do meu Ceará,
a poesia de Vinícius, Florbela, Clarice, Drommond, Dada, Kléon Maryan e Matias
Mendes, Pablo Neruda, Christina Rossetti, William Shakespeare, William
Wordsworth e Amy Lowell...
... Minha poesia é a minha poesia, a poesia do meu amor, seu sorriso,
seu beijo, sua ternura, sua acolhida, sua vida, seu jeito de me amar, sua
elegância, toda meiguice pura, toda nudez que me seduz, me come, que me
encanta, e sua voz me dizendo o que sempre diz quando quer ser amada, muita
amada, mais que da última mais recente vez...
(...)
... Minha poesia é o vizinho que me sorri, e pergunta se estou bem e
como todos estão...é o gatinho que esbanja nobreza em cima da mesa, sobre a
toalha branca, como se dissesse que fora para ele ali posta...
... é o cão fiel que um dia tive e que, de estar ainda tão presente em
minha vida, nesses anos todos que já passaram, não me induz à outros
amores...porque amo a saudade que me faz...
(...)
...também meu jardim, sempre florido, belo e encantador, recanto dos
meus prantos, da minha alegria e, às vezes, da minha dor, lugar, também, onde
fazemos serestas, eu e meu plangente violão, como que entendêssemos ser vontade
das flores, por estarem apaixonadas...tão apaixonadas...igualmente como sempre
estou... pela vida, pela poesia, por elas, por meu amor...
...essa poesia que explode, que sai das entranhas do meu coração,
ouvidos, minha alma e meu corpo, por isso tanto amor, tantos desejos, tanto
lirismo, o sensual a perder de vista, os desejos à flor da pele, as histórias,
os sorrisos, os gritos de amor...é a minha;
...é a poesia que apregoa a fé em Deus, os ensinamentos de Jesus Cristo,
a apologia à natureza, o culto à amizade, ao amor, às flores... e à divina e
importante presença da mulher em minha vida...
...é o ar que respiro, o melhor que aprendi fazer, porque me permite ser
o que sou, amar como amo e viver nesse e desse amor...
(...)
Sou a poesia que quero ser, a poesia que me faz aprender a amar, a
poesia que me toma para viver e na paz que posso ser...a poesia que respiro,
que me inspira, de onde eu tiro meu tempo, meu sentido de viver...minha
eternidade, minha nobreza assentada nos jeitos gentis e amáveis de ser.
(jose valdir pereira)
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