Este Blog foi criado pensando em você, que é uma pessoa de bom gosto.
Para divulgar a vida, a história e a criação literária do poeta e escritor josé valdir pereira.
Que a vida nos seja leve e o futuro promissor, na amizade e no amor
Antes de entrar na leitura, deixe eu lhe dizer: adoro meus poemas e tudo que escrevo. Sou meu fã número 1.
BEM-VINDO
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Sem tempo para nada, mas todos aqui,, com tempo de sobra, mas sozinhos
Os paradoxos da vida!
...e curtia a vida que nem me dava conta da falta
que ele poderia me fazer; enquanto ele corria, eu brincava de passá-lo, passar
o tempo; mas, na verdade, não é do tempo que sinto falta; é da ausência de bons
momentos que poderia ter vivido ao lado das pessoas que hoje sei que quero bem,
desde àquele tempo...
Também, àquele tempo nem me dava conta se devia
saber o que era importante ou não...por isso, não me interessava nem com o
tempo que passava, nem com o que deixava de fazer, como, por exemplo, desfrutar
da companhia do meu pai, da companhia da mamãe e de outros entres queridos...
Se de um lado, meu pai estava sem tempo, porque o
trabalho lhe tomava todo o tempo o tempo todo, eu não tinha muito tempo, porque
gostava mesmo era de brincar com os colegas, e viver solto por aí, usufruindo
do tempo livre...
E a vida é assim: os pais, ocupando o tempo todo
para conseguir o sustento da família, e os filhos, sem tempo para os pais,
querendo aproveitar o pouco tempo que lhe resta para as brincadeiras e às horas
de lazer (hoje é que a coisa tá preta: é aula de natação, sala de aula, aulas
de língua estrangeira, Judô, música...). E, assim, todos sem tempo pra nada! E,
com o tempo, vem o arrependimento...
Ah, por que não fiquei mais tempo com meus filhos?
Ah, meu Deus, por que dei tão pouca importância à companhia dos meus pais? Por
que não deixei um dia de trabalho, os meus afazeres de lado por um dia por
semana, pelo menos, para fazer companhia aos meus filhos, conversar, brincar,
sentir e ver seus sorrisos, suas alegrias?
Meu Deus, quanta falta eles devem ter sentido
quando desejosos e malucos para brincarem comigo, saírem por aí comigo,
passear, ir ao parquinho, ao cinema...e eu estava sempre ocupado com os amigos
ou preterindo-os por outros afazeres mais convenientes para minha diversão?
E aquele olhar que, vez ou outra, me atingia, como
quem a implorar um pouco do meu tempo para eles? Que fazer agora, que o tempo
não volta e que já não sou mais aquela criança, aquele adolescente e eles já
não têm aquela energia, aquela disposição para deitarmos e rolarmos do jeito
que é pra ser?
E nós, agora crescidos, vivendo a experiência da
dor... Sabemos lá qual! Talvez da saudade, da vontade de decrescer, da chupeta,
do fingir fechar os olhos e sentir o carinho de quem nos afagava antes de
dormirmos.
Que fazemos? Não, não aprendemos para nós. A lição
que tivermos, não nos será tão útil, quanto útil será para os pais mais jovens
e para seus filhos.
Que seja priorizado o tempo a ser dedicado à
família; que nenhuma outra atividade ou ação seja mais importante no tempo que
a de viver muitos momentos do dia a dia com os filhos, com os pais.
E viva! Viva a família!
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