terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Meu amor,

 

 

 

Quantas vezes a clamar-te amor,
quantos caminhos ainda percorrer,
quantas manhãs por vir,
quantos dias por nascer,
para que teus lábios toquem os meus?

 

Meu amor,

E por onde começar, se com um soneto, ou uma flor,
de joelhos ou suplicante, cantante e sonhador,
estendes a mão, ó virgem, desterra teu encanto,
dá-me tu, toda de vez, abriga-me, torna-me o teu senhor,
senhor escravo das tuas quimeras, dos teus desejos e do teu amor.

 

Meu amor,

Como posso alcançar teus beijos e todo esse olhar carinhoso, teu estonteante sorriso, ser teu refúgio noturno, teu prazer sempre constante, servo dos teus anseios, desses teus mais fervorosos suplícios de amor...


E quando vais atirar-me em teu leito, querido, amado e amante, nesse revolto mar de desejos, e deixar-me desfalecido, em gemidos e sem dor? Meu amor... 

Meu doce amor!

 

(josé valdir pereira)




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