A comunicação no mundo das flores

 

 
Nunca colheu e nem ofertou uma flor,
nem à sua mãe, nem ao seu outro amor.
Sorriu pouco e quando sorriu foi para o pôr do sol, que não lhe esperou.
Quando ele percebeu, o sol estava se pondo, pressurosamente.
O sorriso foi de desdém.
A flor, esta sim, uma vez lhe sorriu, mas ele não a viu.
Nunca perdeu seu tempo com as flores. Dizia ser as flores coisa de mulher.
Nada sabia sobre as flores. Quanto mais saber que as flores na cor branca são as mais procuradas para homenagens. Essa tonalidade é frequentemente associada à paz e à tranquilidade.
Nos arranjos, ela também simboliza a pureza da alma, a inocência, o perdão e a união da família. Não sabia que as flores vermelhas são o símbolo do amor eterno e da fidelidade.
O que dizer das flores com tons de azul? Nem saberia dizer que são um símbolo da amizade. Que elas representam a confiança, a fidelidade e a lealdade entre duas pessoas?
Quem lida com as flores, comercialmente ou por devoção, sabe que as flores têm conotação e denotação na vida das pessoas e, por isso, deve saber quando cabe e em que circunstância oferecê-las, cuidando, além do tipo da flor, prestando atenção, também, para a cor de cada uma.
Ele queria namorar a garota e nunca lhe ofereceu uma flor. E quando a ofereceu, era um cravo de cor amarela. Não sabia que o cravo não tem nada a ver com o amor, mas com o dom de atrair bênçãos e vitórias.

- jose valdir pereira –