por ser um invisível desejo que o coração esqueceu de querer,
e que se alojou na alma, de resto, o permitido,
por ser ainda a parte mais pura do que ele levava em sua vida.
mais que o condor, quando se isola na solidão do seu vôo,
ou quando, depois de um grande amor vivido, de ter sido tão bom,
viceja por muito, a amante,
dado o tempo no sabor que lhe dera aqueles fugazes momentos.
é se dar à loucura insana de se eximir do pecado mais original
conferido por Deus às suas criaturas, ante o poder do prazer,
e de se admitir ser mais desvairada essa santa atitude do que se livrar dela,
como não fazia os santos monges, depois de uma garrafada do santo vinho
que produziam nos seus mosteiros, muitas vezes não consagrados.
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