MARCAS DA VIDA...
(Buritis-Rondônia,
2017, no hotel)
No município de
Buritis, em Rondônia, um momento deixou-me espantado com o que pode a vida nos
reservar, inesperadamente. Quando, meu Deus, imaginava viver momentos divinos e
indescritíveis naquele dia.
Como não podia me
apresentar à todas as crianças das escolas municipais, uma escola foi sorteada.
E lá fui eu ao encontro de umas 60, 80 crianças, pensava...Quando cheguei à
escola, eram mais de 500 crianças, na faixa dos 5 aos 12 anos de idade.
Não sabia o que
fazer. Fui ali para falar sobre meu livro e sobre o que é e como é um poeta, um
escritor, e me dei de cara com o pátio da escola lotado de crianças.
Peguei meu violão,
falei algumas palavras e comecei a cantar as músicas do livro. Conversei com
elas e pedi que fizessem perguntas ao poeta.
Imagine. Uma me
perguntou, como eu fazia para falar com Deus. É que uma das músicas do livro
diz" ...vou pedir a Papai do céu, que deixe você vir, em um aviãozinho de
papel..." Não tinha a mínima ideia como responder, mas fui iluminado na
hora (com uma graça divina) e respondi a contento, sem tirar a fantasia da
criança e sem ameaçar sua relação com Deus.
Ao final, depois do
show que fiz àqueles pequenininhos, fui levado à sala dos professores, quando,
de repente, alguém entra na sala dizendo que havia uma fila enorme de crianças
lá fora querendo o autógrafo do poeta. Elas queriam meu autógrafo em uma tira
de papel, em um caderno, onde quer que fosse, mas queriam. E uma menina, de uns
12 anos, talvez, queria me entregar uma cartinha que ela havia escrito, cujo
envelope ela o improvisara ali mesmo, com uma folha do seu caderno.
Depois daquele dia,
entendi porque o mestre Ziraldo e o mestre Maurílio de Souza se dedicam tanto a
esse público tão santo, angelical e divino: as crianças.
Em Porto
Velho-Rondônia, agora em 2021, na Escola Santa Marcelina, KM 17 da BR 364,
sentido Cuiabá, quando estive fazendo uma apresentação para as crianças da
escola, com contos, palestra e distribuição de livros e de outros presentes),
momentos bonitos aconteceram. Depois eu os publicarei
- jose valdir
pereira -
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