domingo, 14 de fevereiro de 2021

O preço da longa caminhada...

 
 
 
O preço da longa caminhada sob os desígnios de Deus, por ser parte do seu povo
Depois de algum tempo, anos decorridos de alegria e de sofrimentos, afinal a vida não é feita só de mel, aprendizagem com os sábios e com as lições da vida, você pensa: pronto. Ainda bem que essa história tem um ponto final. Ledo engano.
Aí, você passa então a ver as duras e imprevisíveis metamorfoses porque passou a humanidade, seus amigos, o meio ambiente e os santos do céu e da terra. Os outrora amigos, gente acima de qualquer suspeita, saem do armário.
 
Os mais velhos revelam suas verdadeiras ideologias, os santos na verdade eram comunistas e os coroinhas se fizeram padres pedófilos, as comportadinhas feministas e os bonzinhos, piores que Hitler, Mussolini ou Joseph Stalin.
 
A amizade é posta à prova e os amores escassos.
A família em decomposição e bagunçada e as escolas, uma bagunça. É na bagunça que o mal é gentilmente semeado e instalado. A igreja perde o prumo e o rumo e os católicos ficam sem liderança. Na instituição de São Pedro, todo mundo dá ordens: padres, bispos e diáconos.
A velhice chegou (nada de melhor idade. Não entendo como um idoso, envelhecido e com as dores acumuladas, decepções e doenças da idade, está na melhor idade.), e os filhos pensam que lugar de idoso é cuidar dos netos ou em um asilo.
 
Quando é o amor, o melhor bem que a velhice construiu, esse bem é pouco cultuado e dos seus olhos saem lágrimas, mostrando a dor do seu coração pela equivocada opção da humanidade, ao desprezar o maior sentimento que Deus deu ao homem.
 
Ninguém se relaciona mais por amor, mas por interesses. Até as mais densas, seguras e inabaláveis (outrora) amizades sucumbem; os eternos amores, renunciam às bênçãos de Deus, as boas almas se endemoninham por causa dos 7 pecados capitais e as santas, algumas, descem do altar, tentadas pelo gosto do pecado mundano.
Por isso, que parte da humanidade, aquela ainda incomum, prega e espera a vinda de Jesus Cristo. Fazer o quê, não sei. Penso que ele poderia fazer o que tem que fazer lá do céu mesmo. Sabe lá se não vão crucificá-lo de novo, humilhá-lo, bater no seu rosto, rejeitá-lo e preferir a Barrabás?
 
Como saber a quem namorar, se sou hétero e está difícil saber se a quem desejo namorar, já tem namorada ("a namorada, tem namorada")?
 
Como saber se o amor é verdadeiro, se quem jura de joelhos que me ama, tem um caso virtual?
 
Como acreditar na amizade do vizinho, se ele vê o ladrão roubar minha casa e nada faz?
Como não desconfiar na pessoa amada, que tem lábios de mel, abraços confortantes, voz suave, olhos pequenos e boca profunda, jeito de princesa, mas que, de repente se descobre que era tudo por conveniência?
 
Cadê os filhos que foram tanto amados, cuidados? Não deixem seus pais órfãos. Aos invés de deixarem seus pais cuidando dos netos, leve-os, seus pais, para passeios, viagens, diversões e deem-lhe uma vida melhor, de qualidade.
 
Como acreditar na existência do amor puro, verdadeiro, indelével e divino, onde o que Deus uniu em nome desse amor, ninguém pode separar, se tudo termina numa vala ou nos tribunais?
Ah, isso sim! Louvado seja.
 
Feliz de quem, nessa travessia, ganhou de Deus uma companhia amorosa, fiel e gentil, capaz de garantir a unidade que os dois se prometeram, até os fins dos tempos, onde nem o céu nem a terra os separarão.
 
Amém.
- Jose Valdir pereira -




 
 


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