Tornei-te semente e deixo-te em
terreno fértil e sagrado para que floresças e setas tu a ti mesmo, rei do teu
destino, dono da tua vida e seguidor dos teus sonhos, da tua luz.
Não me cobres, mais tarde, algo que
não me diz respeito, desde o dia em que foste gerado. Não foste gerado para
depender, para não ser. Tu foste gerado para ser brilhante, bem-sucedido, amado
e amar, principalmente, a ti e a todas as coisas criadas pelo Criador.
Não terás o pão de cada dia na tua mesa,
se não o produzires, tu mesmo, no dia a dia de tua vida, e nem terás alegria no
teu coração, se não deres a ti motivos para ser feliz e agradecido.
É na aurora da vida que colhemos os
melhores raios da sabedoria que reluzem do Senhor para a mente que deseja os
ensinamentos dos livros sagrados. Não desperdice o tempo das manhãs e nem te
apartes do esplendor da noite, onde podes confabular com os astros e com os
outros habitantes do firmamento, onde os pensamentos da bondade e do amor são
construídos.
Não te afastes jamais das flores,
das águas e do vento que leva vida de planta em planta, polinizando, florestando
a terra e plantando a esperança nos corações que amam a humanidade.
Dá a ti mesmo primeiro o que de bom
darias para outrem; seja primeiro teu senhor e teu rei, impondo a ti primeiro
as regras e as leis que, porventura, desejes que os outros as sigam.
Experimenta em ti primeiro. Se sentires que é bom, dê-as aos teus pares.
Não te envenenes com as palavras,
nem com os gestos obscenos, nem com os acenos afeitos às atribulações da alma.
O que é bom, teus olhos virão, porque tu já terás, ao longo da tua caminhada,
adquirido a sabedoria suficiente para separar o joio do trigo.
Nunca
deixes de lembrar daqueles que te geraram. Do Deus que te criou e de toda Sua
benignidade. Tu és e serás porque germinaste sob as bênçãos do Pai Celestial,
sob a ternura da Virgem Maria e pela guarda dos anjos do Senhor.
Gratidão, meu filho. Ela arrefece
os tombos, Fortalece o amor e nos protege do mal e da maldade dos homens que
vivem no mundo das almas desgarradas da luz divina.
- jose valdir pereira –
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