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quarta-feira, 3 de junho de 2020

No próximo livro...

NO PRÓXIMO LIVRO
Ainda há que se viver muito tempo, pois é tanto tempo pra se viver.
Não há o que pensar sobre o tempo que se tem ainda pra viver, se o que importa é a qualidade de vida que você leva vivendo o seu tempo.

Amor? O que valer a pena. Qual amor que vale a pena? Aquele que se encaixa em tudo. Nada de concessões, ajustes e acertos. Isso é coisa pra roupas, sapatos e cintos. Entretanto, se foi pego pelo cupido de surpresa e já está de mãos dadas, à revelia das afinidades e dos gostos comuns, seguindo a mesma estrada, é o que acontece com mutos, sacrificar-se um pouco em nome do amor, não é desperdiçar o tempo. E salvar uma relação já engatada, em curso, é, às vezes, melhor que começar outra incerta e, quem sabe, pior.
Amizade? Não conquistá-las. Tê-las, se forem capazes de conquistá-lo (a). Assim, terá amigos fies e gratuitos, espontâneos, dignos e louváveis. Não vai ter que fazer concessões em nome da amizade.
Riqueza? Apenas o necessário, o necessário para ser feliz. Nada de se preocupar com o que tem, ou com o que poderia (devia) ter, sem poder desfrutar. Herança para seus descendentes e aderentes? Já diziam os sábios. A melhor herança é a educação. Bens materiais vão gerar muitas brigas. Ainda mais se forem desunidos e sem educação.
Há que haver apenas um alguém dono do seu coração. E que saiba seu coração dedicar-se àquele amor que lhe quer, àquele que cuida de você, zela pelo seu bem-estar, que o admira por completo; àquele que diz que você é a melhor pessoa do mundo e que ela se realiza no seu carinho do dia a dia.
Trabalho? Só o suficiente para não morrer de preguiça. Nada de se matar trabalhando. Trabalhar apenas as horas com as quais o pão de cada dia está garantido. No mais, é só lazer, viver e se divertir.
Do lar? Faça-o seu castelo, onde você é o rei, a rinha. A majestade. Deixe-o do jeito que você gosta, para que você se sinta amado (a) onde está e ame onde vive, ame o que tem e o que é. Não se sinta desconfortável com o que você é e com o que tem. isso é horrível. Quero dizer: você é o amor de sua vida. Depois vem o outro. Como amar alguém, se nem a si sabe amar?
Comer? Tudo de bom, sempre. Quando não puder, desdenhe como fez a raposa, às uvas. Ou como fez o feio à beleza estonteante da vizinha. Se não tiver bacalhau, coma pirarucu. Etc, etc, etc.
Carro? Desista. Vá morar em uma cidade onde a mobilização urbana é eficiente e os meios de transportes limpos e aconchegantes. Mas o melhor mesmo é morar em uma cidade pacata, provinciana, onde o amor, o respeito, a fraternidade, a igualdade e a liberdade imperam.
Quer saber mais? Espere, que tem. No próximo livro.
Ah, sim!
Suas flores.



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