A DANÇARINA
BORBOLETAS HUMANAS.
Adoro as bailarinas, essas borboletas humanas,
no deleite do suplício, faz a alma sorrir, o coração
gemer,
de tanto ser o encanto da dança que as faz serem
divinas.
A todo o transe, conhecem os limites de suas forças
e a
profundidade da sua entrega, mesmo que exaustas,
não sucumbem no ocaso, são criaturas celestes,
não se entregam ao arrefecimento,
mesmo na dor que lhe imputa o seu fazer, cheio de contentamento.
Alçam voos como que fosse o céu o limite,
se contorcem
nas curvas, nos saltos e ao rodopiar na leveza do seu corpo,
intrépidas e de
forma sutil, tomam de nós toda atenção que podemos lhes dar,
porque são deusas,
são anjos, borboletas humanas no seu fazer com amor,
sem desengonçar, qual
sublimes borboletas, na sua glamorosa arte de dançar.
- jose valdir pereira -
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