quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Meu amor:

(para que não me condenem por ter te amado pouco)


Adoro quando tu vens, sutil e sem jeito,
tomada e eivada por esses desejos súbitos e afoitos, tão teus;
ainda mais, nessas manhãs, aprazíveis manhãs,
acorçoadas pelo cheiro do mar, e a brisa a tocar,
com leveza, teu rosto...que eu tanto gosto...

Ah, minha amada, como adoro... quando tu vens!
E esse cheiro, que me embriaga,
que me faz teu senhor e amo,
que me faz teu amante e vassalo,
que me intima ao teu mais profundo âmago,
e a ficar horas a fio, horas a fio encontrado na tua candura e na pureza da tua entrega...

Deve ser assim, lá; lá onde vive amor igual,
onde o bem vive sem o mal, onde há flores e,
de tão perfumada, a vida, tudo se faz belo e compraz...

Adoro quando tu chegas, assim: à guisa de um colibri e sua flor;
ela, recém desabrochada, encantadora e inebriante,
desejos à flor da pele, completamente sôfrega ao amor;
ele, frenético, alegre, refastelando-se em seu louvor.




Nenhum comentário:

DE VÁRZEA ALEGRE, CEARÁ, BRASIL A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS PEDRO ALVES PEREIRA e JOSÉ AUGUSTO LEITE

O mais recente livro do escritor José Leite, o 14ª. Um livro biográfico, onde o autor conta a história dos seus avôs, o cearense Pedro Alves...