quarta-feira, 13 de agosto de 2025

 


DESSES, INCONTÁVEIS SOMOS NÓS

Se pudéssemos contar quantas estrelas há no céu, ou quantas pedrinhas há nas areias do mar, talvez pudéssemos dizer que isso é pouco em relação ao número de pessoas inseguras e indecisas que nesse mundo há.

Quantos são os que vivem acomodados no seu status quo, com receio de encarar mudanças e formas diferentes de viver. Quantos perdem chances e mais chances de mudar sua vida, por conta dos medos e das fraquezas aos quais são submetidos, toda vez que precisam tomar uma decisão.

E se perguntam: ah! E se não der certo? Perderei o que já tenho e como explicar meu fracasso? Por outro lado, pergunto: e se der certo, não será melhor? E, por que não daria?

Robespierre, grande ativista da revolução francesa, assentado nos seus princípios e valores, certa vez disse: prefiro as tormentas da liberdade, a tortura da escravidão. Há pessoas que preferem viver se torturando dia e noite a darem o grite de liberdade, e tudo porque são eivadas de receios, pois preferem o pouco que desfrutam com a certeza de que nunca lhes faltará, a ter que enfrentar o recomeço de uma nova vida, a libertadora.

Por isso, homens e mulheres mal-amadas e sem a quem amar, vidas sacrificadas e famílias desalinhadas, resistem às mudanças e preferem viver vegetando no universo do desamor, no seio das trevas e à mercê da abstinência e renúncia de um grande amor.






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