quarta-feira, 13 de agosto de 2025

DE VÁRZEA ALEGRE, CEARÁ, BRASIL A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS PEDRO ALVES PEREIRA e JOSÉ AUGUSTO LEITE



O mais recente livro do escritor José Leite, o 14ª.
Um livro biográfico, onde o autor conta a história dos seus avôs, o cearense Pedro Alves Pereira e o paraibano José Augusto Leite. Uma história contada ao longo de 400 páginas, rico em fotos.


GÊNESE
E DEUS DISSE: QUE HAJA UMA VÁRZEA ALEGRE! 


...E Deus viu que a terra era boa.
E Deus disse: "Abençoo a vegetação desta terra. Que todas as plantas deem sementes e árvores cujos frutos alimentem sua gente e toda a criação. E assim foi.
E Deus viu que era bom. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. 


Então, por fim, Ele disse: façamos o homem e a mulher várzea-alegrenses à nossa imagem, con­for­me a nossa semelhança. E em seguida, Deus os abençoou, e lhes disse:
Cuidai desta terra e que ela seja um lugar de muita alegria e que seus filhos, mesmo distante, jamais dela se apartem, contribuam com o bem-estar de sua gente e de todo o mundo, espalhem suas riquezas culturais e mostrem as bênçãos sagradas auferidas por vocês, fruto da benignidade do vosso Deus, que vos ama e vos abençoa, hoje e sempre, por todos os séculos, dos séculos, amém! 


Assim, A TERRA fez-se do esplendor originária de um pedaço da sagrada, inefável e indizível criação maior do Senhor, que constou na sua essência, todas as belezas que quis haver nesse pedacinho de sua obra, inspirada no Seu melhor momento de amor, Várzea Alegre! 


Uma porção de terra cercada por serras, por onde a água escorre nas vezes em que o céu a molha, com suas gotas de carinho, acaricia seu chão, que se enche do verde, verde alegre e pueril, mostrando à outra parte da natureza, a beleza dos encantos que lhe encerram, as benditas terras abraçadas pelas gentis e acolhedoras serras.
Terras da ameixa, do araçá e do caju, doces que só mel; terra das moagens, e dos flertes olho no olho, deixando o coração acelerado. 


Do monumento do Cristo na Serra do Gravié, às terras de Santa Rosa, do abençoado Coqueiro que abrigava àquela abençoada mãe, que não a viu quando ela chegou, da Mata Fresca, da serra do Roçado de Dentro, do Riacho Verde, do Rosário, do Coité, Riacho do Feijão, do Bebedouro, do Riacho do Machado, do Sanharol, das Guaribas, das Panelas e do Caldeirão, Riacho Caatinga Grande, do grandioso sertão. 


É um pedaço de torrão, onde o sorriso vai alegre desfilando pelas ruas, contagiando a todos que fazem dele seu paraíso e amado coração, onde o sol brilha iluminando seus campos e as estrelas, quando a noite lhe beija a terra, cintila no céu cheio de várzea-alegrenses, que brilham tomados pela saudade e pelo orgulho de fazer parte desse quinhão, terra onde de mastruz se faz café.
Torrão que em 1718, chega o alferes Bernardo Duarte Pinheiro, onde tudo, no dizer do escritor Antônio Alves Morais, era mata virgem, um entranhado de sabiá, jurema, catingueira, mofumbo, juazeiro e outros pés de pau. Foi nesse aprazível e abençoado pedaço de terra que se iniciou o que depois veio a ser povoado, vila e cidade. 


A história dos protagonistas deste livro aconteceu neste jardim feito por Deus e por Ele cultivado até os dias de hoje, batizado com o nome de Várzea Alegre. 


A existência desta obra literária tem o escopo de fazer uma homenagem a todos os integrantes das famílias de Pedro Alves Pereira e de José Augusto leite que já partiram. Com certeza, cada um deixou um abençoado e importante legado aqui na terra, cumpriu sua missão e foi digno das bênçãos de Deus e de fazerem parte deste livro como homenageados. 


Sim, uma das mais belas homenagens que se pode fazer aos integrantes de uma família, é assegurar a existência dos registros de sua história para que sua passagem pela terra seja conhecida, onde todos os membros e acontecimentos possam ser referidos e arrolados para a posteridade, principalmente porque o tempo útil de uma família é indeterminado e sua história cheia de riquezas no terreno dos exemplos de vida, atitudes, valores, formas existenciais, costumes e suas relações com Deus, com o universo, com a terra, e tudo que nela há, e com a humanidade. 


Duas personalidades importantes, Pedro Alves Pereira e José Augusto Leite, geraram, em Várzea Alegre, cidade situada na região sul do Ceará, já pertencente ao Cariri cearense, duas grandes famílias de cearenses comprometidos, desde cedo, pelo amor à terra e à sua gente, com o desenvolvimento da região, bem-estar do povo, assegurando-lhe a qualidade de vida desejada por todos. 


Pedro Alves Pereira, homem acostumado em lidar com a terra. Foi por aí que teve o limiar de sua caminhada, nunca tendo se apartado dela já que, mesmo ao apagar das luzes da vida, ainda sobre ela, a terra, cultivava seu sustento e com a mesma dedicação e amor com que fizera nos tempos em que fora um fenomenal homem de sucesso, à frente do agronegócio da região. 


José Augusto Leito, homem dado ao comércio. Tanto que seu primeiro negócio se deu com um rolo de fumo, a partir do qual viu a possibilidade de, tocar uma grande mercearia, surtida e capaz de atender a qualquer demanda, da mais humilde à mais exigente possível que pudesse aparecer.

 


 

Meu amor:

(para que não me condenem por ter te amado pouco)


Adoro quando tu vens, sutil e sem jeito,
tomada e eivada por esses desejos súbitos e afoitos, tão teus;
ainda mais, nessas manhãs, aprazíveis manhãs,
acorçoadas pelo cheiro do mar, e a brisa a tocar,
com leveza, teu rosto...que eu tanto gosto...

Ah, minha amada, como adoro... quando tu vens!
E esse cheiro, que me embriaga,
que me faz teu senhor e amo,
que me faz teu amante e vassalo,
que me intima ao teu mais profundo âmago,
e a ficar horas a fio, horas a fio encontrado na tua candura e na pureza da tua entrega...

Deve ser assim, lá; lá onde vive amor igual,
onde o bem vive sem o mal, onde há flores e,
de tão perfumada, a vida, tudo se faz belo e compraz...

Adoro quando tu chegas, assim: à guisa de um colibri e sua flor;
ela, recém desabrochada, encantadora e inebriante,
desejos à flor da pele, completamente sôfrega ao amor;
ele, frenético, alegre, refastelando-se em seu louvor.




Com amigas em Fortaleza


 

 


DESSES, INCONTÁVEIS SOMOS NÓS

Se pudéssemos contar quantas estrelas há no céu, ou quantas pedrinhas há nas areias do mar, talvez pudéssemos dizer que isso é pouco em relação ao número de pessoas inseguras e indecisas que nesse mundo há.

Quantos são os que vivem acomodados no seu status quo, com receio de encarar mudanças e formas diferentes de viver. Quantos perdem chances e mais chances de mudar sua vida, por conta dos medos e das fraquezas aos quais são submetidos, toda vez que precisam tomar uma decisão.

E se perguntam: ah! E se não der certo? Perderei o que já tenho e como explicar meu fracasso? Por outro lado, pergunto: e se der certo, não será melhor? E, por que não daria?

Robespierre, grande ativista da revolução francesa, assentado nos seus princípios e valores, certa vez disse: prefiro as tormentas da liberdade, a tortura da escravidão. Há pessoas que preferem viver se torturando dia e noite a darem o grite de liberdade, e tudo porque são eivadas de receios, pois preferem o pouco que desfrutam com a certeza de que nunca lhes faltará, a ter que enfrentar o recomeço de uma nova vida, a libertadora.

Por isso, homens e mulheres mal-amadas e sem a quem amar, vidas sacrificadas e famílias desalinhadas, resistem às mudanças e preferem viver vegetando no universo do desamor, no seio das trevas e à mercê da abstinência e renúncia de um grande amor.






domingo, 1 de junho de 2025

Sobre a história de Rondônia - excerto - opinião de uma frequentadora do blog

 

A história de Rondônia é linda, mas infelizmente poucos a conhecem.

Já li alguns livros que narram a história. Mas particularmente, esse que você discute já me deixou satisfeita pelo acervo de fotos da época, que é de uma riqueza de detalhes que chega ser possível reconhecer alguns locais hoje.

Acho que devemos incentivar e resgatar nossa história ao invés de criticar os poucos que se empenham.

Para eternizar qualquer coisa que seja de uma história que está sendo alagada pelo rio Madeira por conta dos reservatórios das usinas recém-instaladas na cidade.

A EFMM está infelizmente esquecida por todos, por todos os rondonienses, porto velhenses, brasileiros.

 Hoje o que vemos em Porto Velho são cicatrizes, abandono, pouco caso feito com o que restou da obra. 

Acho que tudo publicado em torno desse assunto é interessante, pois sempre em algum momento um pouco da realidade daquela época é transferido para os que hoje vivem lá, e para os muito poucos que ainda se interessam em conhecer a história da sua terra.

Eu nasci em Porto Velho, e apesar desse descaso público de obras inacabadas, reformas.

Que nunca foram feitas, eu guardo um carinho especial por tudo isso, e leio tudo que encontro a respeito. Está na hora da sociedade na totalidade se rebelar contra essa vergonha que está atualmente instalada na cidade.

Com muita dor no coração, quando vejo fotos, noticiários sobre a nossa história, a história da EFMM, me entristeço, me decepciono e me envergonho... Sem mais...



 Michele - 09/05/2012

 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Raquel, a caçula, festeja com família e amigos seu aniversário, neste 11 de abril de 2025


                                                              Raquel ontem, Raquel hoje

 

 

Raquel agora é uma universitária, 

faz o curso de física na Universidade Federal do Ceará - UFC, cursando o 2º semestre.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Quando fores me amar

 

Quando fores me amar, meu amor, me ama devagar, sem alarde e como que se eu fosse teu primeiro amor, porque, feito tal, me verás como a uma virgem, um botão desabrochando, uma flor;

Quando fores me amar, primeiro me beija, faz carícias ao meu coração, sussurrando palavras de afeto, diferentes daquelas comuns, mas não berra, porque adoraria ser tratada como uma deusa, uma dama, teu grande amor;

Quando fores me amar, que não me ames de qualquer jeito, mas que seja tal o jeito, que eu não queira por nada terminar; que passeies no meu corpo, dando-me a sensação de que estás a conhecer teus pertences, teus abrigos, teus aconchegos; 

Ah, meu amor, quando fores me amar, não te apresses e sejas paciente, cavalheiro e gentil; toma-me primeiro em teus braços, toca minhas mãos, acaricia meus lábios, meu rosto, e pede-me um beijo;

Mas não te esqueces, meu amor, de dizer que me amas, que és todo meu, que nada te vale mais que eu, que somos feitos um para o outro e que teu amor é só meu;

Sabe, amor, quando fores me amar, me ama como se fosse a última vez, como se não houvesse amanhã, como se nosso amor fosse proibido, como se tu fosses meu senhor e eu tua deusa;

Quando fores me amar, lembras que poderá ser minha primeira vez, e tu, meu primeiro amor; a minha primeira entrega, a realização de um desejo sublime, maculado, puro que para ti me guardei até hoje com todo meu amor;

Quando fores me amar, não esqueces, meu amor, das flores, da fragrância do perfume das rosas, da nossa canção, e do quanto é grande o nosso amor;

Não me ama assim, sem mais nem menos; ama-me mais e mais e nunca menos - toda vez, no alvorecer, toda vez quando entardecer, quanto eu te olhar sorrindo, quando eu estiver triste por não entender os percalços da vida, a súbita presença da morte, a ida, a repentina ida da alegria por causa da noite sem luar, do sexo sem amor, da vida sem romantismo, da canção sem poesia;

Ah, meu amor...Quando fores me amar...

Para minha amada 

jose valdir pereira 






DE VÁRZEA ALEGRE, CEARÁ, BRASIL A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS PEDRO ALVES PEREIRA e JOSÉ AUGUSTO LEITE

O mais recente livro do escritor José Leite, o 14ª. Um livro biográfico, onde o autor conta a história dos seus avôs, o cearense Pedro Alves...