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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A poesia do poeta


Thomas Francis Dicksee, Waiting, 1860


Foi o amor!


 Quando cheguei, estava aberto; tudo!
 Havia uma flor sobre o lençol da cama e o cheiro era o teu;
 Uma delícia... e o vinho, já à espera, como de costume!
 Tua roupa, cheirando a ti, já se espalhava pelo chão...
 Sem muita luz e, ansioso e aos pouco, deitei-me ali,
 onde teu corpo haveria de logo estar, e olhando para tua imagem,

 que se acendia nos meus pensamentos, fechei os olhos e pus-me a imaginar tua vinda, silenciosa e prazerosa vinda, e não tardaste a chegar!


 Chegaste e, logo, logo, aos poucos, senti que já estavas sobre mim,
 ardendo sobre mim, teu corpo quente, tocando meu corpo, 

 e tua boca no encalço da minha,
 e teus lábios perseguindo os meus,
 já trêmulos, loucamente mordiam os teus.



 Não hesitei em roçar meu corpo ao teu e deixar minhas mãos 
acariciarem todos os teus pueris e castos motivos dos meus desejos...


 ...e meus lábios se envolvia na tua ânsia de ser possuída, 
toda e sem reservas...

 E não soubemos dizer depois o que fizemos...


 Apenas o que sentimos: amor!"

 (josé valdir pereira)


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