Não
há voo mais frágil que o seu, o da borboleta.
Entretanto, é cheio de encantamento.
O
teu voo, ao contrário, é sólido e consistente;
entretanto,
sem deslumbramento.
Para
que com ela te compares, deves deixar ter um pouco da
tua
languidez, para que não te pareças insípida como o
vinagre
e cheia de insensatez.
Tua
beleza te faz rica de encantos, mas o tempo te encherá
de
fragilidade e, certamente, tornar-te-ás fugas.
Tens
que saber lidar com essa dualidade, e mesmo com a
fragilidade de uma borboleta, consigas teus sonhos perseguir,
e teus voos alçar, mesmo ante os precipícios da vida.
(jose
valdir pereira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário