Tem gente que não amadurece de forma alguma. Já tem idade adulta, é mãe ou pai, já deixou a fase da adolescência, mas continua agindo e pensando como tal. Veste-se como adolescente, e quando tem filhas, quer imitá-las, quando ela, e imitá-los, quando ele. É amigo dos amigos dela e dele, gosta de vestir-se como seus filhos, falar, ter modos e jeitos semelhantes, a ponto, inclusive, de ser cocotinhas ou mauricinhos, também. A linguagem quer sempre usá-las como se fosse um dos adolescentes. A coisa é tão exagerada que seja a ser ridículo.
Tem filhos que gostam, mas outros até ficam um pouco envergonhados pelas atitudes que seus pais cometem à frente de certas situações puramente afeitas aos jovens. Parece que são doentes. Gente que realmente não amadurece, nem cresce e vive em um mundo totalmente alheio àquele que deveria assumir pela idade e pelo desenvolvimento pessoal, intelectual, físico, moral e ético que já deveria ter assumido, há muito tempo.
São pessoas ridículas que, não sabendo se situar entre aqueles que são da sua idade, talvez por não ter cultura e nem nível social para isso, se lançam no meio dos jovens que, muitas vezes, por respeito e consideração, não rejeitam e nem expulsam tal corpo estranho do seu convívio.
É de se ter pena ver esse tipo de gente encarando ou se submetendo a esse sistema de vida. Nesse caso, talvez, uma boa terapia ou uma boa assistência psicológica fosse a solução.
Talvez a pessoa não consiga se dar conta que comete atitudes ridículas, agindo assim. É como um cleptomaníaco, que faz pequenos furtos, mesmo sem precisar, só para atender um desvio de conduta.
Enfim, o mundo está cheio de coroas cocotinhas, patricinhas e mauricinhos.
Eles não se dão conta e nem estão aí pra isso, se é que se dão, que a beleza exterior é um produto perecível e que, não tarda, se acaba. E se não tiver construída uma beleza interior, vai se ver sozinhos, desprezados, ignorados, porque, aquele produto com o qual faziam sucesso, a beleza, já não existe mais. Muitos, inclusive, cometem suicídio, porque não aguentam as dores que passam a sofrer quando começam a ficar sem valia, sem importância e sem valor.
Cuidem-se cocotinhas, patricinhas e mauricinhos. Cuidem-se!
- jose valdir pereira -
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