terça-feira, 1 de agosto de 2023

Mas a promessa era o céu




Agora, que me levaram os restos da minha subsistência,
dou-me às flores... e me embriago com a fragrância das
Margaridas...

Agora, que levaram meus motivos de viver,
sustento-me nesse lampejo de morrer aos poucos,
ou talvez amanhã ou depois de amanhã...
se houver mais uma chance...

Agora, que eram tantas as esperanças semeadas,
tantos os sonhos guardados, a chuva chega, enfim,
e enche meu rosto de lágrimas amargas,
sem a doçura dos sonhos, com gosto e cheiro de fel,
mas a promessa era o céu.

- jose valdir pereira -
 

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