Ando, nos últimos tempos, muito decepcionado com a humanidade. Com o pessoal que faz parte da minha vida, do meu círculo de amizade, da minha família.
Meu Deus, como pode o ser humano, cada um a seu modo, ser tão esquisito, extremista em suas convicções e de comportamento dúbio, temperamento inconstante e afastado do bem-comum, do normal e dos valores e virtudes que caracterizam o bem-comum e à beleza da existência sob os ensinamentos de Deus?
Isso vale para amigos, ex-companheiras e ex-namoradas, conhecidos, vizinhos, pessoas que a gente encontra nas ruas, nos shoppings, no comércio, nos lugares de lazer e no trabalho. Todos, senão a maioria, grandes egoístas.
Parece que a revolução já está sendo vivenciada por todos. Deram adeus às boas maneiras, à gentileza, à educação, aos princípios da boa convivência, aos valores cristãos e ao amor ao próximo.
Está em vigor a falsidade, a infidelidade, a falta de lealdade, da solidariedade e do altruísmo. A confiança quanto a estarmos seguro na companhia de alguém, a convicção de que aquele que diz que nos ama pode ser uma verdade irrefutável, é tão consistente quanto um copo de cristal nas mãos de uma criança que, naturalmente, está prestes a ser quebrado.
O interessante é que fazemos tudo para que o meio em que vivemos seja saudável, puro e alegre, mas o mal, com sua presença nefasta, vive o tempo todo atrapalhando, toda e qualquer esforço que você faz para manter a paz, a ordem e a alegria prevalecendo entre nós.
É triste. Estamos em um mundo onde somos diferentes de todos. Onde sobramos por não sermos iguais e querermos viver sob à égide de uma humanidade mais humana, dócil, amiga, amorosa, partidária da paz, da fraternidade e do amor.
Meu Deus! Aonde vamos chegar indo assim, desse jeito, longe dos Seus ensinamentos divinos e sagrados?
- jose valdir pereira -
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