terça-feira, 13 de setembro de 2022

À maçã

 

 

Acordo sempre cheio de desejos e de vontades;
deixar meus lábios afagar teu corpo avermelhado;
tocar na doçura da tua essência toda indesvendada;
fechar os olhos e sentir o prazer da tua carne,
que espirra ao menor toque das minhas mordidas...
beber teu sumo, tua entrega molhada a sentir teus sussurros...
apalpar-te e morder-te aos poucos, até o teu fim no meu corpo.


Acordo tomada pela ânsia de sempre, minha doce e viçosa maçã!
E aí estás, bela, tenra e airosa sobre,
à mercê do que sabes fazer no café da manhã,
todas as manhãs.


Despida, tenra e completamente nua, 
na minha boca, em cada beijo,
uma mordida consumada.


Amada!
 
 (jose valdir pereira) 



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