SEUS SONHOS DE MOMENTOS
A chuva chegou de mansinho e bateu de fininho no telhado da casa dela, e ela, estendida no seu leito, absorta no amor que pensava ter, nos braços que a possuía, nem se dava conta que a chuva chegara em sua vida, em seu corpo, pelas goteiras...
Lá fora, a esbelta tamareira o vento acariciava, tomava-lhe em seus braços, seu corpo, os galhos que - suavemente - se mexiam de um lado pro outro, como se a ela afagasse, de tão atraente aquela nudez da moça se mostrava...
Um assobio de longe entrou no intimo de sua alma, trazendo-lhe acordes de uma canção de amor distante...
Ela, mesmo assim, ali ficava inerte a pensar no amor que fazia, recebia, dava, naquele momento, em seus devaneios...
(jose valdir pereira)
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